07 de agosto de 2024
Operação Loki

Polícia Civil de Goiás prende grupo especializado em São Paulo que aplicava golpe do falso leilão

Quadrilha praticava crimes de estelionato eletrônico, com vítima identificada em Goiás, que teve prejuízo de 87 mil reais
Segundo a polícia a investigação continua com o objetivo de identificar e localizar outros integrantes do grupo, além da localização e bloqueio de bens e valores obtidos ilicitamente. (Foto: Divulgação/PCGO).
Segundo a polícia a investigação continua com o objetivo de identificar e localizar outros integrantes do grupo, além da localização e bloqueio de bens e valores obtidos ilicitamente. (Foto: Divulgação/PCGO).

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou nesta última quarta-feira (10), a Operação Loki com o objetivo de mandados de prisão e de busca e apreensão em desfavor de uma associação criminosa, localizada na cidade de Araraquara, em São Paulo.

Segundo a polícia, a quadrilha praticava crimes de estelionato eletrônico sob a modalidade conhecida como falso leilão, com vítima identificada em Goiás, que teve prejuízo de 87 mil reais. A associação criminosa usava sites falsos de leilão de veículos para atrair as vítimas.

Após o cadastro e a realização de um leilão dissimulado, as vítimas eram induzidas a efetuar o pagamento referente ao veículo “arrematado”, com a transferência dos valores para integrantes do grupo. Após efetuar o pagamento, quando as vítimas se deslocavam para o suposto pátio da “leiloeira” para retirar o veículo, elas se davam conta de que o local não existia e que o leilão tratava-se de um golpe.

Prisões

A operação cumpriu medidas cautelares de prisão preventiva e de busca e apreensão em desfavor dos integrantes do núcleo dessa associação criminosa, além da medida de sequestro de bens e valores. Dentre os cinco investigados, quatro deles tinham idades de 20 a 23 anos.

Já o quinto investigado tinha a idade 47 anos. Um dos investigados confessou toda a empreitada criminosa, desde a montagem do site fraudulento até os saques finais, especificando as comissões de cada integrante da associação e a função de cada um dentro do núcleo criminoso.

Dos cinco alvos, dois foram presos em flagrante, sendo um deles por tráfico de drogas e o outro por posse de arma de fogo. Após a prisão, os presos foram encaminhados para o cárcere, encontrando-se à disposição do Poder Judiciário. Segundo a polícia a investigação continua com o objetivo de identificar e localizar outros integrantes do grupo, além da localização e bloqueio de bens e valores obtidos ilicitamente.


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