14 de novembro de 2024
INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO

Polícia Científica ainda não concluiu exames sobre suspeita de envenenamento de mãe e filho

Exames em produtos ainda não foram concluídos; laudo cadavérico permanece em aberto até conclusão das análises
Leonardo Pereira Alves, e a mãe, Luzia Tereza Alves chegaram a ser encaminhados para a UTI do Hospital Santa Bárbara. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Leonardo Pereira Alves, e a mãe, Luzia Tereza Alves chegaram a ser encaminhados para a UTI do Hospital Santa Bárbara. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Técnico-Científica ainda não concluiu as análises e os exames periciais que visam esclarecer a causa da morte do servidor público Leonardo Pereira Alves, 58, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, 86. A suspeita é de que eles foram intoxicados por algum tipo de veneno.

O Diário de Goiás apurou que o laudo cadavérico está em aberto, aguardando os laudos complementares.

“Não temos nenhum laudo pronto. Por parte da Polícia Científica não foi emitido nenhum laudo ainda. Os exames estão sendo feitos”, informou a assessoria do órgão.

Exames em andamento

Especificamente sobre os produtos que podem ter sido a causa do suposto envenenamento, a PTC reiterou que não descarta nada ainda porque está realizando os exames.

Nesta terça-feira (19) houve a informação, não oficial, de que a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios  descartou o produto adquirido pela família das vítimas na confeitaria Perdomo Doces como sendo causador dos óbitos.

A suspeita foi levantada após familiares descreverem que mãe e filho, e uma outra parente, passaram mal no domingo (17) após consumirem um bolo no pote comprado na empresa. A terceira parente foi quem teve sintomas mais leves.

Morte rápida

Leonardo e a mãe apresentaram um grave quadro de dor abdominal, diarreia e vômito. Em menos de 12 horas após o primeiro sintoma, ele morreu. Luzia resistiu por mais tempo, chegando a falecer na madrugada de segunda-feira (18) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Leonardo atuava como assistente de gestão administrativa e estava lotado na Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores da Polícia Civil. O órgão divulgou nota de pesar pela morte trágica do servidor.

Empresa aguarda posição da Polícia Civil

Desde os fatos, um turbilhão de informações extraoficiais e ofensivas tomaram conta das redes sociais, levando a empresa a emitir notas públicas defendendo a idoneidade de seus produtos.

A confeitaria publicou nota direcionada também aos clientes. Nela, a proprietária Mariana Perdomo informa que, ao lado da família das vítimas, a empresa está interessada na busca pela verdade. “Nossos advogados vêm prestando todos os esclarecimentos para elucidar os fatos, bem como colaborando com as investigações, para permitir que essa família saiba a causa exata dos óbitos de seus entes queridos”.

Hoje a assessoria de Imprensa da empresa manteve o posicionamento das notas anteriores até que haja alguma manifestação oficial por parte da Polícia Civil.


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