22 de novembro de 2024
Saída tumultuada • atualizado em 01/04/2022 às 08:39

Podemos entrega o passe-livre a Ronilson Reis que irá anunciar novo partido para disputar cadeira na Alego

Vereador tentava na Justiça sair da legenda sem perder o mandato
Agora, vereador irá buscar partido pra pavimentar candidatura a deputado estadual (Foto: Câmara dos Vereadores)
Agora, vereador irá buscar partido pra pavimentar candidatura a deputado estadual (Foto: Câmara dos Vereadores)

Após alegar perseguição política dentro do próprio partido, o vereador Ronilson Reis até então no Podemos conseguiu a ‘benção’ do diretório nacional da legenda para que pudesse buscar uma nova casa sem que perdesse o mandato. Agora, o parlamentar, em conversa com o Diário de Goiás, diz que deve anunciar ainda hoje (01º) a nova agremiação a qual disputará as eleições em 2022, na tentativa de rumar para a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

O assunto chegou a ser judicializado no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) no mês passado. Reis pedia que o tribunal o entregasse o mandato para que ele pudesse trocar de partido. Por meio de carta, no entanto, o presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, “liberou” Ronilson. “Em razão de ter se tornado insustentável a sua convivência partidária conforme evidenciado nos autos do processo […] em trâmite no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, abrindo mão de reclamar a perda do mandato em caso de sua desfiliação”, justificou Abreu.

“A executiva nacional do Podemos, por causa dos desentimentos que eu vinha tendo com o partido me deram a anuência e me liberaram do partido. Provavelmente hoje eu vou estar anunciando para qual partido eu vou trabalhar em cima do projeto nosso da pré-candidatura a deputado estadual. Vou conversar com dois presidentes hoje. Fui liberado do partido Podemos e agora vou pleitear uma nova sigla para disputar a eleição de deputado estadual”, pontuou o vereador ao Diário de Goiás.

Retaliação

Em entrevista anterior, concedida no dia 10 de março, Reis alegou que estava sendo retaliado pelo presidente metropolitano do Podemos, Felipe Cortez, por não ceder o mandato a ele. “Venho sofrendo uma perseguição no partido, da direção do partido, o presidente metropolitano, que também disputou eleição e ficou na terceira suplência. A todo momento tenho sido coagido. Não tenho participação nenhuma nas reuniões da sigla”, destaca.


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