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Categorias: Política
| Em 11 anos atrás

“Oficialização” da pré-candidatura de José Batista Júnior é conversa pra boi dormir. Ou não?

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Há mérito e correção no ato político que formalizou a pré-candidatura do empresário José Batista Júnior, o Júnior do Friboi (PMDB), ao governo do Estado. Com apenas um voto contrário, do ex-deputado Wagner Guimarães, a Executiva estadual do PMDB aprovou nesta segunda, 2, moção de apoio da legenda ao nome do empresário.

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Uma estratégia que pode pautar o debate e melhorar as condições do partido para se pensar a disputa eleitoral, mas que precisa da manutenção do foco para que os peemedebistas não se percam na rusga interna com os que defendem a candidatura do ex-governador de Goiás, Iris Rezende (PMDB).

O pronunciamento do presidente estadual do PMDB, deputado Samuel Belchior,  nesta manhã, deixou claro que, oficialmente, nada muda no cenário eleitoral. A ação do partido atende apenas a ânsia do empresário por um afago partidário. “Não podemos oficializar nada. O que estamos fazendo é declarar nosso apoio ao Júnior para que ele possa trabalhar pela viabilização de seu nome.”

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Um cheque em branco e sem assinatura. Será preciso fazer valer e não faltam torcedores para o sucesso desta trajetória. “Acreditamos que, nos próximos meses, o Júnior consiga firmar sua candidatura subindo nas pesquisas e angariando novas parcerias políticas”, declarou o deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), que participou da reunião com a Executiva.

Sobre as outras pré-candidaturas do partido, de Wagner Guimarães e Ivan Ornelas, nada muda: continuam como estão. Dentre os anunciados, Júnior do Friboi é classificado pelo próprio presidente da sigla como o mais preparado. A conversa muda, no entanto, quando o nome de Iris é citado.

“Sabemos que Júnior, dentre os nomes declarados, é o que possui maiores chances de vitória. Mas não estamos envolvendo aqui o ex-governador. Sem sombra de dúvidas ele é o melhor representante do nosso partido, mas, no momento, não é um pré-candidato oficial”, disse Belchior.

Sobre as possibilidades futuras, o presidente acrescentou: “Iris já declarou que só entrará na disputa caso o PMDB não possua outro nome competitivo. Estamos dando a chance ao Júnior para que ele se faça competitivo. Lá na frente, na época das convenções, ninguém poderá reclamar de falta de respaldo do partido.”

Uma chance e um risco. O empresário, com sua indiscutível habilidade para fazer negócio, pode fechar o cerco entre os militantes e tornar-se o candidato inquestionável. Por outro lado, com sua já considerada péssima capacidade de articulação política, comunicação ineficiente e déficit no carisma, pode patinar no baixo índice da avaliação pública e padecer do mal do empresário que foi pré-candidato ao governo do Estado. Ponto.

(Foto: Paulo José)

 

 

 

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