De acordo com o vice-presidente da SECOVI, Antônio Carlos, o plano diretor de Goiânia, implantado em 2007, tornou a cidade praticamente inviável economicamente. Segundo ele, há uma grande dificuldade em criar empreendimentos que gerem emprego e renda à metrópole. A avaliação do empresário, do grupo Tropical Empreendimentos Imobiliários, compõe uma série de entrevistas do Diário de Goiás sobre o novo plano para a capital.

Os municípios no entorno de Goiânia, segundo ele, vêm tendo êxito ao fazer o contrário da Capital. Nas regiões metropolitanas há leis que facilitam o processo industrial, com atividades econômicas que geram riqueza, emprego, renda e, consequentemente, o desenvolvimento econômico.

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“A Câmara deveria ficar atenta à essa questão e discutir. Temos indústrias de tecnologia e de confecção que poderiam ser incentivadas em Goiânia. Enquanto não está sendo estimulada aqui, está sendo estimulada no entorno da cidade ”, salientou. 

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Um passo importante a ser tomado para o alcance do progresso, seria a busca da Câmara por facilitadores, podendo possibilitar a criação de pólos industriais. “A indústria, ao contrário do que se pensa, não é sinônimo de poluição e nem de cidade limpa, é sinônimo de cidade de porte”, reiterou. 

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O vice-presidente alegou que Goiânia deve criar “mecanismos para atrair essa riqueza” e, ao contrário do que acontece hoje, a sustentabilidade econômica da cidade deveria ser pela arrecadação vinda do ISS, facilitando para as empresas que geram serviços e não tornando difícil a obtenção de renda.  

“Sempre há instância de discussão na busca por melhorias. Acredito que já demos um grande passo, mas a Câmara precisa se posicionar e discutir com a sociedade, para que sejamos uma cidade sustentável no futuro” reiterou Antônio Carlos.

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O projeto do novo Plano Diretor de Goiânia tramita na Câmara de Goiânia e tem cronograma para análise e votação até o mês de dezembro. 

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