O governador de Goiás Ronaldo Caiado anunciou os números do Produto Interno Bruto (PIB) estadual do ano de 2023, nesta quarta-feira (27). O Instituto Mauro Borges (IMB) já havia estimado que o PIB goiano cresceu 4,4% no último ano, considerando os setores de indústria, agropecuária e serviços, apresentando avanço acima do índice nacional que foi de 2,9% para o mesmo período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o diretor do IMB, Erik Figueiredo, o resultado do PIB goiano reflete um esforço do setor produtivo e do secretariado. “Não tem um só resultado aqui que não seja um esforço conjunto, está ali liderado pelo senhor, que nos dá a direção a seguir. Então é uma honra apresentar esses resultados, são muitos resultados, nada disso aqui está colocado para inflar a apresentação, nós tivemos que na verdade excluir muita coisa, são muitos bons resultados”, afirmou
Em 2023, o PIB goiano encerrou o ano com R$ 336,7 bilhões, sendo o maior valor da história. A produção goiana de bens e serviços, base para cálculo do PIB, teve um incremento de R$ 26,5 bilhões entre os anos de 2022 e 2023. Em relação a separação por setor, a indústria participou de 23%, agropecuária 12,1% e serviços 59,7%.
Criação de empregos e novas metas
A renda média das famílias goianas também cresceu 24,6% no ano passado, sendo o terceiro estado brasileiro em termos de avanço, ficando atrás do Amapá (29,1%) e de Minas Gerais (25,4%).
“Esse crescimento precisa ser redistribuído às pessoas. PIB é dinheiro no bolso das pessoas e Estado mais dinâmico. De 2020 a 2023, foram criadas 250 mil vagas de emprego em Goiás, sendo 60% da força motriz da economia voltada aos serviços. [… Se somarmos o salário de todos os trabalhadores, temos 11,4 bilhões. É a maior massa da história. Crescemos e distribuímos renda através de salários. Emprego cresceu e salários também”, ressaltou Figueiredo.
De acordo com Caiado, Goiás pretende atingir metas superiores, como por exemplo ser primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). “Quando somos primeiro lugar com nota 5, não podemos esperar boas coisas. Você cria uma população excluída de uma oportunidade de competitividade”, relatou.
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