O procurador-geral da República, Augusto Aras, não recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, após a decisão que retirou as denúncias da Operação Cash Delivery da Justiça Federal, na semana passada.
O advogado Romero Ferraz, um dos responsáveis pela defesa de Marconi Perillo (PSDB) e do ex-presidente da Agetop, Jayme Rincón, destacou que a ciência da Procuradoria-Geral da República (PGR), sobre a decisão do STF ”anula” todo o processo da Operação Cash Delivery e reconhece a ”inocência” do ex-governador.
Para o advogado de defesa de Marconi, o ciente da PGR é um reconhecimento do que a defesa sustentou durante o trâmite do processo pela Justiça Federal, de que houve ”manipulação dos fatos para prejudicar Marconi nas eleições de 2018”.
”O ciente do PGR acerca da decisão proferida pelo STF que acarretou na extinção da Operação Cash Delivery, o que, sem dúvida, é o reconhecimento do que sustentamos e que o STF reconheceu a respeito da manipulação dos fatos para retirar o ex-governador Marconi Perillo, então candidato ao senado”, afirmou.
Ainda de acordo com Ferraz, a decisão do STF se trata de ”restabelecimento da democracia”. ”Os fatos investigados eram, exclusivamente, de caixa dois de campanha, os quais o TRE, ainda que se valendo do bypass processual, já reconheceu, ano passado, que não existe crime, quando homologou o arquivamento pedido pelo Ministério Público Federal”.
Leia também:
- Chegada de frente fria no Brasil prevê queda de temperatura em Goiás, com registros abaixo de 5º na capital
- Acidente envolvendo transporte escolar mata motorista e estudante em Alto Paraíso de Goiás
Leia mais sobre: Marconi Perillo / operação cash delivery / PGR / Cidades
