A Polícia Federal (PF) vai entrar com pedido de prisão contra o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça-feira (6), o deputado declarou em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que financiou manifestantes golpistas.
De acordo com o deputado, ele deveria “estar preso”, pois ajudou a “bancar” os golpistas. “Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro”, declarou no discurso.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, na quarta-feira (7), o deputado destacou que não era segredo para ninguém sua participação nos acampamentos majoritariamente compostos por apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele condenou a invasão a Praça dos Três Poderes, em Brasília no dia 8 de janeiro, mas reforçou que financiou manifestações que questionavam os resultados das eleições em portas de quartéis em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, nesta sexta-feira (9), Ribeiro voltou atrás tentando contornar a situação. Amauri argumentou que não disse o que disse, e apenas fez a declaração para tentar defender o coronel Benito Franco, preso pela PF durante operação contra os atos golpistas. No mesmo discurso feito na Alego ele chegou a mencionar sua insatisfação com a prisão do coronel. “A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada”, defendeu.
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