05 de dezembro de 2025
PRESO EM FLAGRANTE

PF prende em Goiânia homem que estuprava crianças e vendia os vídeos nas redes sociais

Suspeito foi preso durante a Operação Anjos da Guarda XV; investigação aponta crimes com penas que podem ultrapassar 30 anos
Homem estuprava as crianças e vendia as imagens, segundo investigação - Foto: divulgação PF
Homem estuprava as crianças e vendia as imagens, segundo investigação - Foto: divulgação PF

A Polícia Federal (PF) prendeu em Goiânia na manhã desta segunda-feira (1º) um homem que estuprava crianças, gravava a violência sexual cometida contra as vítimas e ainda vendias as imagens. A PF monitorava as redes sociais do suspeito e hoje fez a prisão em flagrante dele com o material gravado.

A investigação apontou que o homem “estuprava as crianças, gravava e vendia as imagens nas redes sociais”, informou a delegada Graziella Balestra, chefe da Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos (Delecyber).

A prisão foi dentro da Operação Anjos da Guarda XV que cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva contra o suspeito residente em Goiânia. Ele já era investigado por posse, compartilhamento e produção de material de abuso infanto-juvenil pela internet, além de suspeita de estupro de vulnerável.

Cenas encontradas na hora da abordagem levaram à prisão em flagrante

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais realizaram uma varredura eletrônica nos dispositivos do investigado e encontraram, em seu celular, diversos arquivos de abuso sexual infanto-juvenil. Diante do flagrante, o homem foi autuado também pelo crime de posse desse tipo de material.

Um celular foi apreendido e encaminhado ao laboratório de perícia da PF, onde passará por exames aprofundados para tentar recuperar arquivos excluídos e identificar outras possíveis vítimas ou cúmplices.

PF vai aprofundar em busca de mais vítimas

As investigações seguem para apurar a existência de vítimas virtuais e presenciais, bem como de eventuais colaboradores do investigado.

A delegada destacou que ele pode responder por vários crimes, com penas somadas que podem passar de 30 anos, conforme o Estatuto da Criança e Adolescente e ainda classificados no Código Penal.

O nome do suspeito não foi divulgado.


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