21 de dezembro de 2024
ELEIÇÕES 2026

Pesquisa Quaest 2026: Lula aparece em 1⁰, com 32%, e Marçal estreia e à frente de Tarcísio e Caiado

Goianos, Ronaldo Caiado é citado por 4% e Marçal por 18%; ambos disputam mesmo perfil de eleitores que Tarcísio e Michele, também no páreo
Lula lidera e é seguido por Marçal que aparece na pesquisa pela primeira vez - Fotomontagem: Ricardo Stuckert / redes sociais
Lula lidera e é seguido por Marçal que aparece na pesquisa pela primeira vez - Fotomontagem: Ricardo Stuckert / redes sociais

Uma pesquisa divulgada pela Quaest no domingo (13) sobre a eleição presidencial de 2026, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a liderança geral, mas também revela que, pela primeira vez, o ex influenciador digital goiano, Pablo Marçal (PRTB), surge no páreo e à frente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do também goiano, governador Ronaldo Caiado (UB). Os três dividem as intenções de voto de eleitores de direita.

Segundo dados apurados pela Quaest e divulgados pelo jornal O Globo, 32% dos eleitores declarariam apoio ao atual presidente, enquanto 18% afirmam que votariam em Marçal, e 15% em Tarcísio. Em seguida aparece a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL). Ela chegou a ser a alternativa vista como a mais forte por 23% dos eleitores na pesquisa Quaest de julho, mas agora contabiliza 12%.

“Antes com 6%, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), registra atualmente 4%, o mesmo percentual mantido pelo governador de Goiás Ronaldo Caiado (União)”, apontou O Globo. Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oscilou de 4% para 3%.

A pesquisa foi realizada em um cenário sem Jair Bolsonaro nas urnas, até porque ele está inelegível até 2030. O instituto ouviu 2.000 eleitores entre os dias 25 e 29 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa foi antes do primeiro turno

O levantamento foi realizado antes do primeiro turno da disputa municipal e também antes da publicação por Marçal de um laudo falso contra seu adversário na capital paulista, Guilherme Boulos (PSOL), que o derrotou passando para o segundo turno.

Na ocasião, ao questionar qual seria o candidato mais forte contra Lula em uma disputa sem Bolsonaro, a Quaest registrou que Marçal aparece pela primeira vez entre as preferências do eleitorado para a próxima eleição presidencial, estreando com 15%.

Derrotado no primeiro turno na disputa pela prefeitura de São Paulo por menos de um ponto percentual, o ex-influenciador surge na frente do governador de São Paulo, que registra 13%.

Tarcísio sofreu um recuo de três pontos percentuais em relação à última pesquisa do instituto, feita em julho deste ano. Segundo o jornal, mesmo com o recuo o governador paulista segue como o preferido do presidente do diretório nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Em uma entrevista a GloboNews na última sexta-feira, o cacique da sigla bolsonarista afirmou que Tarcísio é o “número 1 da fila” que o partido deve apoiar na disputa de 2026 para o Planalto

No entanto, 49% dos eleitores não soube dizer ou não quis responder quem seria o mais indicado para uma disputa nas urnas com Lula daqui a dois anos.

Considerando somente a opinião de eleitores que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2022, os nomes de Michelle, Tarcísio e Marçal aparecem empatados dentro da margem de erro, com 24%, 23% e 22%, respectivamente. Caiado permanece com 4%, enquanto Ratinho Júnior e Zema registram 3% cada. Nesse segmento, o percentual de eleitores que não soube ou não respondeu chega também a 20%.

Contrários à reeleição de Lula aumentam

A pesquisa revelou que, apesar de liderar em intenções de votos, o percentual de eleitores que acredita que Lula não deveria se candidatar novamente em 2026 cresceu cinco pontos, subindo de 53% para 58% em três meses. Os que são a favor de mais uma tentativa de Lula são 40% agora, mas em julho representavam 45% dos entrevistados.

A rejeição à hipótese de um quarto mandato de Lula é maior entre eleitores de renda domiciliar média, alcançando a máxima de 61% entre aqueles que recebem de dois a cinco salários mínimos. Já o apoio à possibilidade do atual presidente concorrer novamente é maior entre o público de baixa renda, segmento em que 44% é a favor de uma nova candidatura de Lula, mas 56% é contrário.


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