21 de dezembro de 2024
Destaque 2

Pesquisa com trabalhadores da saúde em Manaus comprova eficácia de vacina contra a Covid-19

Uma pesquisa realizada com profissionais da saúde em Manaus, constatou uma eficácia que chega a 50% da vacina produzida pelo Instituto Butantan: a CoronaVac. O resultado deste estudo foi publicado nesta quarta-feira (07/04).

A pesquisa, conduzida pelo grupo Vebra Covid-19 em parceria com a prefeitura da capital amazonense, é a primeira que avalia o impacto do imunizante em locais onde predomina a variante P.1, identificada no Brasil.

A taxa foi alcançada após 14 dias da administração da 1ª dose em 67.718 profissionais de saúde na capital amazonense. Os dados relativos à efetividade depois de 14 dias da 2ª dose, porém, ainda estão em fase de coleta.

De acordo com o prefeito de Manaus, David Almeida, os resultados são excelentes e representam alívio não só para a população da cidade, mas para o Brasil e o mundo. “Manaus passou por um momento delicado, mas conseguimos imunizar os profissionais de Saúde com agilidade. O resultado do estudo reafirma nossa confiança e demonstra que estamos no caminho certo para vencermos a nova variante com segurança e superarmos outras dificuldades impostas pela pandemia”, afirmou.

A pesquisa é a primeira no Brasil a avaliar o impacto do imunizante em locais onde há predominância da nova cepa. Para isso, foram utilizados dados dos sistemas de informação digital da Prefeitura de Manaus, uma iniciativa inovadora para o registro e acompanhamento da situação dos profissionais de saúde no município.

“Toda a nossa base de dados da Semsa [Secretaria Municipal de Saúde] continua à disposição das instituições de pesquisa, para ajudar a entender e mapear esse novo coronavírus. Manaus, além de ser a capital que mais vacinou em todo o país, também investe em tecnologia e parcerias para tornar mais efetivas as ações contra a Covid-19”, ressaltou o prefeito David Almeida.

Os resultados finais da pesquisa devem ser divulgados a partir de 2022. O grupo Vebra Covid-19, que conduz o estudo, é formado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), que tiveram apoio direto da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa Manaus), junto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).


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