A Polícia Técnico-Científica realizou, na tarde desta segunda-feira (14), a primeira análise no toboágua do Clube Di Roma, em Caldas Novas, onde uma criança de 8 anos morreu na tarde deste domigo (13) após cair de uma altura de aproximadamente 15 metros. De acordo com as primeiras informações da perícia, parte do brinquedo estava desmontado e não seguia até a piscina. Ainda conforme a análise, durante a queda, a criança bateu em madeiras e estruturas de metal.
A vítima Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, foi socorrido primeiramente pelos salva-vidas do clube até a chegada do Corpo de Bombeiros,e em seguida foi levado ao hospial pelo Serviço de Atedimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
Mais cedo, o Grupo Di Roma informou, através de nota, que a área estava completamente fechada por tapumes e que o espaço, bem como todo complexo, é vistoriado com rigor pelo Corpo de Bombeiros e possui todos os alvarás e licenças emitidos pelas autoridades competentes.
Mas, de acordo com a chefe da Polícia Científica de Caldas Novas, Kathia Mendes Magalhães, os peritos só encontraram no local uma fita zebrada e nenhuma barreria que impedisse a entrada no brinquedo.
Ainda de acordo com Kathia, os peritos conseguiram ver algumas marcas que comprovam que Davi bateu nas estruturas de metal durante a queda. “Isso bate com o laudo de politraumatismo, que indica que ele quebrou o fêmur, a bacia, teve traumatismo craniano. Ele caiu e rolou para uma fontezinha de água, mas não havia nenhum sinal de afogamento”, relata Kathia.
Nossa reportagem entrou em contato com o Grupo Di Roma solicitando um novo posicionamento. De acordo com a assessoria, o clube não teve acesso a essa primeira anális. Portanto, a empresa só irá se manifestar após todas as informações contidas em nota pela Polícia Técnico-Científica.
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