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Economia
| Em 1 ano atrás

Pelo segundo mês seguido, taxa de juros médio dos bancos cai

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A taxa média de juros das concessões de crédito livre caíram pelo segundo mês seguido, no Brasil, indo de 44,6% para 44,3% ao ano, em julho. No entanto, o crédito rotativo do cartão cresceu novamente, com alta de 8,7 pontos percentuais em julho e de 50,8 pp em 12 meses, indo para 445,7% ao ano. Os dados são do Banco Central (BC) e foram divulgados nesta segunda-feira (28).

Seguindo a mesma tendência, nas novas contratações para empresas, a taxa média do crédito livre ficou em 23,3% ao ano, com um aumento de 0,3 pontos percentuais no mês. Conforme o BC, as altas são decorrência do impacto sazonal do mês.

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Com efeito, o comportamento dos juros bancários médios ocorre em um momento em que a expectativa do mercado financeiro é de queda da taxa básica de juros da economia, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação.

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Cartão de crédito

As taxas de cartão de crédito tiveram redução média de 1,5 pontos percentuais em junho, com alta de 17,5 pontos em 12 meses. Ao todo, 102,7% ao ano.

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No entanto, após a queda em junho, o crédito rotativo, tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor total da fatura de cartão de crédito, cresceu novamente, atingindo uma alta de 8,7 pontos em julho e de 50,8 pontos em 12 meses.

Ao ano, o crédito rotativo atingiu 445,7%. Por ser uma das modalidades mais altas do mercado, o Banco Central já estuda o fim do crédito rotativo do cartão de crédito.

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LEIA TAMBÉM: “Só na aplicabilidade vamos entender o tamanho do problema”, afirma Baiocchi sobre mudanças do BC no parcelamento com cartão

Inadimplência

A inadimplência, considerada após 90 dias de atraso, se mantém estável, com pequenas oscilações, registrando 3,6% em junho. Assim sendo, nas operações para pessoas jurídicas está em 2,7% e para pessoas físicas, em 4,2%.

Por fim, o endividamento das famílias, que é calculado conforme a relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, ficou em 48,3% em junho. Apresentou queda de 0,5% no mês e teve recuo de 1,6% em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 30,5% no sexto mês do ano.

Com informações da Agência Brasil

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.