07 de agosto de 2024
Flagrante

PCGO prende nove pessoas acusadas de golpe do falso financiamento, em Goiânia

A ação é resultado da investigação da 4ª Delegacia de Goiânia em parceria com o Procon Goiás, após denúncias de estelionato
Presos atuavam em empresa que operava golpe do falso financiamento e foi interditada pelo Procon. Foto: Procon Goiás
Presos atuavam em empresa que operava golpe do falso financiamento e foi interditada pelo Procon. Foto: Procon Goiás

A Operação conjunta entre a 4ª Delegacia Distrital da Polícia Civil de Goiás e o Procon Goiás contra empresa que aplicava golpe do falso financiamento em Goiânia resultou na prisão em flagrante de nove pessoas. A ação se deu após denúncias e investigação, que culminou também na interdição da empresa que operava no Setor Oeste, na última quinta-feira (27).

A empresa em questão fazia anúncios de venda de automóveis em plataforma de marketplace oferecendo carros e motos com preços atrativos. Nas negociações era pedido ao consumidor o pagamento de uma suposta entrada para o financiamento a partir de R$ 2 mil e apresentadas condições facilitadas de obtenção de crédito.

As denúncias ao Procon Goiás acarretaram em uma série de fiscalizações que, desde abril do ano passado, provocaram a interdição de 34 empresas, que foram fechadas. As práticas caracterizam crime de estelionato.

A ação

No momento da operação, os agentes do Procon e da PC-GO se depararam com nove vendedores na empresa em questão. Os fiscais descobriram, no momento da ação, que a empresa não possuía nenhum veículo para ser comercializado e que utilizava imagens ilustrativas nos anúncios. Descobriram também que o pagamento da suposta entrada era feito para a conta pessoal da proprietária da empresa.

Com o decorrer dos dias, o consumidor até tentava, mas o contato com os vendedores ficava cada vez mais difícil. Depois de muita insistência, acabava descobrindo que, na verdade, tinha assinado um contrato de assessoria financeira e não para financiar o veículo. Mesmo reclamando e tentando quebrar o contrato, a devolução dos valores pagos não ocorria e o consumidor ficava sem o bem e sem o dinheiro.

Punições

A empresa foi autuada pelo Procon Goiás por não passar informações claras aos clientes sobre os serviços oferecidos e pela natureza da operação financeira. Além disso, ainda atuava por meio de propaganda enganosa. O prazo para defesa é de 20 dias.

Na operação, a Polícia Civil recolheu documentos para seguir com a investigação criminal. Os novo funcionários do local foram conduzidos à delegacia, onde foram presos em flagrante pelo crime de estelionato.

O Procon Goiás destaca que o consumidor que quiser realizar denúncia deve entrar em contato pelos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201.7124 (interior). O contato pode ser feito ainda pela plataforma Procon Web (proconweb.ssp.go.gov.br).


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