Na quinta-feira (27), a Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais de Rio Verde, deflagrou a 2ª fase da Operação Redentor, uma megaoperação que se estendeu por oito estados brasileiros: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco e Piauí. O objetivo da ação foi desmantelar uma sofisticada organização criminosa que se apresentava como empresas de construção civil, mas que, na verdade, aplicava golpes em larga escala.
Ao longo da operação, foram cumpridos 77 mandados de busca e apreensão e efetuadas sete prisões, sendo que um total de 15 mandados foram expedidos. A extensa teia criminosa causou um prejuízo estimado em mais de R$ 7 milhões, afetando tanto empresas locais quanto instituições bancárias.
O esquema fraudulento dessa organização criminosa consistia na criação de falsas construtoras em diversas cidades do país. Essas empresas se apresentavam como empreendimentos lucrativos e promissores, atraindo investimentos financeiros de bancos, concessionárias de veículos, empresas de frota e até créditos de combustíveis.
Uma vez que recebiam os recursos, bens e serviços, os criminosos simplesmente abandonavam a sede da empresa, deixando um rastro de prejuízos devastadores para o comércio local e a rede bancária. O modus operandi era tão bem arquitetado que dificultava a identificação dos golpistas, que logo reapareciam em outras localidades para repetir o esquema.
Além disso, a Operação Redentor também revelou um complexo esquema de lavagem de dinheiro realizado por meio de empresas fantasmas e postos de combustíveis. Essas práticas ilícitas tornavam ainda mais difícil o rastreamento dos recursos desviados pela quadrilha.
O desdobramento desta operação representa o combate a esse tipo de crime que, além de causar danos financeiros significativos a diversas vítimas, também mina a confiança na economia local e no setor bancário. O intuito desmantelar a organização criminosa e levar os responsáveis à justiça.
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