Em agosto de 2010, o então candidato ao governo de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), lançou uma de suas principais propostas de governo: “Vamos implementar o Passe Livre nos transportes públicos para todos os estudantes do Estado. A previsão inicial é de que 120 mil pessoas sejam beneficiadas diretamente”, disse o tucano, na época.

Abril de 2011, os estudantes iam para as ruas cobrar o cumprimento da promessa do passe livre estudantil, feita por Marconi Perillo, na campanha de 2010, para o governo de Goiás.

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Hoje, mais de dois anos depois, o discurso mudou. Segundo o secretário de Articulação Institucional, Daniel Goulart, podem fazer parte apenas os alunos que têm cadastro no Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp) e são beneficiários dos programas Bolsa Universitária, Bolsa Família ou Renda Cidadã.

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“É um insulto. Muitos alunos que não se enquadram nos quesitos precisam do Passe Livre. Como eu”, declarou, ao DG, Alex Medeiros, 17 anos, bolsista em uma unidade da rede privada de educação, em Goiânia.

A nova previsão é de que 30 mil alunos sejam cadastrados. Para conseguir o benefício, o interessado deve ser registrado no Setransp e apresentar RG, CPF, carteira do Passe Escolar e comprovante do benefício social do aluno e responsável. Todos com fotocópia.

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O cadastramento é um dos serviços oferecidos durante as edições do Governo Itinerante.

O anúncio do cadastramento para o benefício do passe livre estudantil foi anunciada no final de abril. Agora, os critérios de concessão ficaram mais claros. Os 120 mil não serão atendidos. E milhares ficarão de fora. Veja reportagem da TV Serra Dourada.

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