O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), disse, durante visita a Goiânia, acreditar que a candidatura própria da sigla ao governo de Goiás no ano que vem é “irreversível”. Ele esteve na capital para uma visita de “cortesia” ao casal Iris Rezende e Iris de Araújo, prevista desde que disputou a liderança da legenda na Câmara.
Para Cunha, ao contrário de outros estados, em que a polarização PT-PSDB é forte, em Goiás, o PMDB é o principal protagonista dos partidos que compõem a oposição. “Aqui, a origem da luta é com o PMDB e, mais do que nunca, uma candidatura é irreversível”, opinou.
A condução do processo, na avaliação da parlamentar, passa pela condução de Iris Rezende, que ele considera como maior expoente da oposição. Embora Cunha reconheça que a sigla ganha com o ingresso de Júnior Friboi, que se filiou na semana passada. “Ele vem pra somar. Ninguém entra em um partido como o PMDB pra tomar o partido. Quem se filia ao PMDB é pra militar. É um quadro bom, de valor e que vai agregar muito ao partido”.
Agressão a Lula
Cunha ainda lamentou o ataque feito pelo governador do Estado, Marconi Perillo, ao ex-presidente Lula no fim de semana, durante convenção do PSDB, quando o tucano chamou Lula de “canalha”.
“Quem faz política com agressão não soma nada. Eu acho uma agressão desnecessária e acho que, além de tudo, é uma agressão a uma referência no nosso país. Ele pode não gostar do presidente Lula, mas é o melhor presidente que o Brasil já teve”, finalizou.
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