O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse não acreditar na possibilidade da reforma previdenciária ser votada ainda neste ano.
Na saída de um clube tradicional de Fortaleza, onde votou na manhã deste domingo (7), ele defendeu que o tema fique apenas para o futuro presidente.
“Eu acho que a reforma deve ficar para o próximo presidente e que ele tem de botar a cara, dizer o que ele quer e para que ele veio”, disse.
Caso a eleição seja vencida por Jair Bolsonaro (PSL), o presidente Michel Temer tem expectativa de um acordo para aprovar a medida ainda neste ano.
O senador, que disputa a reeleição, afirmou que o MDB ainda vai discutir que posição adotará no segundo turno. Ele, no entanto, declarou posição pessoal favorável a Fernando Haddad, do PT, em quem votou no primeiro turno.
“Eu não votei no Henrique Meirelles porque ele não é do MDB. Ele entrou no partido [só recentemente]”, disse.
Eunício não acredita no risco de um retorno da ditadura militar após a conclusão do processo eleitoral. “Sinceramente eu não vejo [risco à democracia]. Acho que a escolha é da população. Democracia ameaçada é quando você tem uma imposição, alguém nomeado”, disse. (Folhapress)
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