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Categorias: Política
| Em 6 anos atrás

Para Daniel, gestões do MDB em Goiânia e Aparecida são espelho para o Estado

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O candidato do MDB ao governo de Goiás, Daniel Vilela, afirmou que o estado está loteado com indicações políticas que não são qualificadas para a ocupação dos cargos. Durante sabatina realizada pelo Jornal O Popular e Rádio CBN Goiás, o candidato cuja campanha tem como slogan “Mais gestão e menos política”, declarou é necessário técnica para assumir pastas estaduais.

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“Nosso objetivo é que o Governo de Goiás seja um estado enxuto, que naquilo que ele se propor a oferecer de serviço público seja competente e possa atender os desejos e a necessidade da população, oferecendo uma gestão técnica, qualificada, utilizando os vários talentos que nós temos entre os servidores de carreira”, disse ele, que tem como proposta a ocupação de 50% dos cargos comissionados por servidores efetivos do estado.

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Sobre a proposta, Daniel Vilela afirmou que para ser efetivada haverá verificação e habilitação dos servidores, criando um banco de talentos. Segundo ele, a meta é que nos próximos quatro anos, Goiás seja proporcionalmente o estado com o menor de comissionados do Brasil, para que seja possível atender as exigências da população goiana em relação ao setor público.

Já em relação as indicações, Daniel afirmou que fez alianças políticas enxutas e fortes, em que nenhum partido exigiu cargos e nem impôs condições de participação no governo. De acordo com ele, o objetivo é construir um novo modelo de gestão em Goiás.

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“Eu tenho muito orgulho das administrações do MDB aqui em Goiânia e em Aparecida de Goiânia, cuja cidade deu um salto de qualidade e desenvolvimento altíssimo, sendo a segunda cidade do país, fora as capitais, que mais gera emprego, então são gestões inovadoras que têm oferecido aos seus cidadãos serviços públicos de qualidade”, disse o candidato, que completou afirmando que o problema não é a indicação política, e sim a falta de qualificação e técnica para exercer as funções.  

Segurança Pública

Questionado sobre a segurança pública, Daniel Vilela disse que o projeto macro de sua gestão será o investimento maciço em inteligência. “Esse investimento nos dará condições de atuar em todas as áreas com maior efetividade. Queremos atuar na prevenção dos crimes, para que o criminoso seja inibido de efetuar a ação. Acho que é fundamental investir em inteligência e tecnologia”.

O candidato destacou também que julga necessário tirar os agentes que estão nos prédios públicos para que sejam realocados nas ruas, já que os edifícios utilizam um efetivo significativo para fazerem segurança patrimonial. “Vamos otimizar a gestão de pessoas da segurança pública, utilizar a tecnologia, investir em inteligência para que esse quadro qualificado tenha mais efetividade, principalmente, na prevenção da criminalidade”, ressaltou o emedebista.

Saúde

Sobre a saúde, Daniel Vilela declarou que não é contra o modelo das Organizações Sociais, no entanto, disse que não concorda com as instituições que não tem experiência e assinaram contratos com o estado. “Não sou contra as OSS, e sim contra algumas organizações que não tem a expertise, que não tem experiência e que da noite para o dia fizeram contratos com o Estado, a gente precisa combater isso. Nós não podemos aceitar que se mude o sistema de saúde com pessoas que não tem essa competência”.

Segundo o candidato do MDB, falta no estado um comitê fiscalizador das organizações sociais de saúde. De acordo com ele, as OSS estão em um processo seletivo de escolha dos procedimentos a serem feitos nos hospitais, e que, na verdade, elas devem atender conforme a demanda da população. “Tudo isso será regulado, fiscalizado, mas eu entendo que é um modelo que gera eficiência na prestação do serviço de saúde no estado”, finalizou.

Críticas

Daniel Vilela se defendeu das críticas por ter votado contra a continuação das investigações do presidente Michel Temer, que é o presidente mais mal avaliado da história do Brasil e, por ter alinhado o plano de governo ao dele. Segundo o candidato, ele votou para que não ocorresse outra grande crise no país. “Não é trocando de presidente de seis em seis meses que se resolve os problemas” afirmou Daniel.

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