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Papa aceita renúncia de Bispo de Formosa e nomeia administrador para diocese

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O Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da diocese de Formosa (GO), apresentada por Dom José Ronaldo Ribeiro e nomeou Administrador Apostólico sede vacante de Formosa Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo Metropolitano de Uberaba (MG).

Investigações do Ministério Público feitas a partir de denúncias de fiéis culminaram com a Operação Caifás, em 19 de março. Integrantes da Cúria são acusados de desviarem dinheiro para compras irregulares. O julgamento está em andamento.

Biografia

Dom José Ronaldo nasceu no dia 28 de fevereiro de 1957, em Uberaba (MG). Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, em Brasília (DF). Foi ordenado presbítero no dia 5 de maio de 1985, também em Brasília. Tomou posse como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Sobradinho, no dia 1º de junho de 1985. Por lá desempenhou várias iniciativas e realizações.

Foi nomeado bispo de Janaúba (MG) em 6 de junho de 2007. Recebeu a ordenação episcopal no dia 28 de julho de 2007, em Sobradinho (DF) e tomou para si o lema : “In corde legem meam” – Minha lei no coração (Jr. 31, 31-34). Sua posse na diocese se deu em 25 de agosto de 2007.

Em setembro de 2014, dom José Ronaldo foi nomeado bispo de Formosa (GO). Tomou posse na diocese no dia 22 de novembro do mesmo ano.

Operação Caifás

A operação, foram detidas nove pessoas, entre elas o bispo de Formosa, dom José Ronaldo Ribeiro, quatro padres, um monsenhor, um vigário-geral e dois funcionários ligados à administração da Cúria, e cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em diferentes locais. Além de Formosa, as ordens judiciais foram cumpridas em Posse e Planaltina. A ação, coordenada pelos promotores de Justiça Fernanda Balbinot e Douglas Chegury, contou com a atuação de mais dez promotores de Justiça e o apoio do Centro de Inteligência (CI) do MP-GO, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI-MP), além da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Segundo explicado pelo promotor Douglas Chegury, entre os crimes que estão sendo apurados estão os de associação criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A expectativa do MP é oferecer a denúncia em relação aos crimes já apurados até o fim desta semana. A investigação, contudo, deverá ter continuidade. O prazo da prisão dos suspeitos é de cinco dias (prisão temporária).

Na entrevista, os promotores fizeram questão de ressaltar que a investigação envolve pessoas que estão vinculadas à Igreja Católica e não a instituição. Douglas Chegury entende, inclusive, que a igreja é também vítima nesse caso.

Marcley Matos

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