O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, teve alta nesta quarta-feira (8) do hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, após dez dias de internação.
Padilha passou por uma cirurgia de retirada de próstata, sem intercorrências, no último dia 27. Ele estava internado desde o dia anterior na capital gaúcha.
De acordo com boletim médico do hospital, assinado pelo urologista Claudio Telöken e o clínico intensivista Nilton Brandão, a previsão era que Padilha recebesse alta nesta quinta-feira (9), mas a saída foi antecipada pela equipe médica por “apresentar excelente recuperação”.
Padilha ficou por dois dias no setor de recuperação pós-cirúrgico e, desde quarta-feira (1º), estava num quarto do hospital.
A internação foi mais prolongada que a previsão inicial. O ministro havia manifestado a intenção de voltar às atividades no governo na última segunda-feira (6), mas pediu licença médica de mais uma semana.
A cirurgia de Padilha seria uma “raspagem” da próstata que, em seguida, segundo assessores, evoluiu para a retirada completa do órgão, o que postergou a alta médica.
Com a licença médica, ele mantém o foro privilegiado. O prolongamento do afastamento tem servido ao presidente Michel Temer para calcular o dano político de perder o seu principal braço-direito no Palácio do Planalto.
O ministro que já havia sido citado em delação premiada deve ser um dos nomes apontados na lista de pedidos de investigação da Procuradoria-Geral da República, que deverá ser apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal).
A avaliação no Palácio do Planalto é que um pedido de investigação contra Padilha aumentará a pressão para que ele deixe o cargo, mas o presidente tem afirmado nos bastidores que ele só será afastado definitivamente se virar réu, respeitando critério criado no mês passado. (Folhapress)
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