Uma reunião realizada na sede do Ministério Público de Goiás, buscou definir soluções emergenciais para a situação de superlotação do Hospital Materno Infantil, em Goiânia.
Uma das sugestões apresentadas foi que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde mantenha um canal exclusivo de comunicação na central de regulação em período integral (24 horas), para direcionamento dos pacientes não urgentes às unidades de saúde de referência, os Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) Campinas e Novo Mundo.
O Município comprometeu-se ainda a apresentar neste próximo encontro um fluxo para atendimento dos pacientes classificados como azuis (não urgentes), detalhando o encaminhamento para as unidades da rede municipal. O diretor de Atenção à Saúde do Município, Sandro Rodrigues Batista, garantiu também que, quando houver o encaminhamento, as unidades municipais terão disponíveis os profissionais da saúde.
Segundo ponderou a diretora do HMI, Rita de Cássia Leal de Souza, as medidas apontadas durante o encontro deverão impactar na diminuição do número de atendimento da atenção básica na unidade.
A diretora do HMI, contudo, mostrou a preocupação de não haver reserva técnica do corpo clínico na rede municipal, o que prejudicaria o atendimento da atenção básica. De acordo com ela, cerca de 75% dos pacientes com classificação azul e verde (pouco urgente) são do Município de Goiânia. Contudo, a equipe da SMS garantiu que o atendimento pediátrico será assegurado, conforme encaminhamento a ser definido.
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