Os grandes vitoriosos nestes primeiros meses de campanha eleitoral, sem dúvidas, foram os institutos de pesquisas. Em quatro dias deste mês de agosto, três empresas lucraram R$ 58.388 mil com levantamentos para Capital goiana. O valor refere-se aos últimos registros realizados no TRE de estudos que ainda não foram divulgados.

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Entre os dias 25 e 28, passados, foram protocoladas as pesquisas dos institutos EPP, contratada por André da Silva Lima (R$ 15 mil), Serpes, contratada pelo jornal O Popular (R$ 10.888 mil), e Ibope, contratada pela TV Anhaguera (R$ 32.500 mil). Outros três estudos já foram divulgados nos últimos 30 dias.

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A grande demanda na área é uma das consequências de um cenário morno, sem grandes alterações nos números levantados. A tranquilidade do líder, Paulo Garcia (PT), tem gerado desespero no principal adversário, Jovair Arantes (PTB), que pode estar diante de uma derrota arrasadora.

A estratégia dos adversários é alterada a cada resultado, que por sua vez, segue dentro da margem de erro. Jovair partiu para o ataque. Deixou de lado a paixão por Goiânia e resolveu apontar, com detalhes, os defeitos da atual administração.

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O erro do petebista tem sido no discurso sobre as soluções. O deputado distribui mil promessas para os eleitores sem discutir a viabilidade real do seu plano de governo. Todas as sugestões de moradores e representantes de bairro estão sendo incorporadas no documento que pode passar de brilhante ao ridículo.

O projeto de elaboração do Plano, coordenado pelo candidato à vice, Francisco Júnior (PSD), obedece a uma estratégia peculiar de participação popular. A grande dúvida é em relação ao candidato à prefeitura. Jovair tem divulgado propostas mal elaboradas e inviáveis. Existe um problema. Se não é no Plano de Governo, é no discurso do candidato.

Detalhe: pesquisas não ganham eleições, mas o debate que provoca tem esquentado os ânimos de muitos, principalmente nas redes sociais. 

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