O primeiro suplente de deputado estadual do PT, Fabrício Rosa, disse, em texto divulgado em aplicativo de mensagem, que outros dois partidos, além do PL, podem não ter cumprido a cota de gênero na disputa por vagas na Assembleia Legislativa.
“Ainda existem outros dois partidos com suspeita de também não terem cumprido a cota de gênero em suas chapas para deputado Estadual em Goiás em 2022. Não vou citar nomes. Ainda estamos estudando”, disse o petista.
“Vamos seguir lutando para que as cotas de gênero sejam respeitadas e que outras medidas de reparação histórica e de equalização entre raças, identidades de gênero, sexualidades e das diversidades humanas sejam implantadas”, complementou.
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O Diário de Goiás já havia mostrado que, no dia 11 de setembro, a Justiça Eleitoral indeferiu duas candidaturas de mulheres do PL. A direção estadual, então, decidiu retirar cinco candidatos homens com o objetivo de “readequar a cota por sexo”, segundo nota oficial da sigla.
No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) não permitiu a retirada dessas candidaturas. “Conclui-se, portanto, que a decisão do partido demonstrou obediência à legislação e, consequentemente, afastou qualquer eventual argumento de fraude, que é caracterizada quando há a intenção clara de burlar e descumprir a lei”, diz um trecho da nota.
O PL, que elegeu três deputados estaduais (Paulo Cezar Martins, Major Araújo e Delegado Eduardo Prado), declarou estar “seguro de que a chapa está mantida e de que o discurso de que a mesma será anulada é aventureiro, irresponsável e desprovido de fundamento técnico jurídico”.
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