Ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e postulante do PT ao Palácio das Esmeraldas, Wolmir Amado afirmou, em entrevista ao Diário de Goiás, que outros candidatos a governador estão dividindo o mundo evangélico.
“O que eles fazem é dividir o mundo evangélico. Todos estão, em vista de captar o eleitor evangélico, pegando o seu vice ou segmentos que vão organizar determinadas igrejas, mas isso os faz se dividirem entre si”, disse.
De acordo com ele, “governador não é um pastor” e nem “candidato a um posto religioso”, mas para sim para comandar um estado laico e governar para todos, sejam religiosos, sejam ateus.
“A gente não deve instrumentalizar as igrejas. Se algum pastor ou padre instrumentalizar a igreja em função de uma candidatura, me parece que é uma visão equivocada de sua própria missão”, argumentou.
“Toda a minha vida tive o diálogo permanente com todos os segmentos religiosos”, acrescentou. “Eleitor vai enxergar em meu nome uma proposta mais ampla, mais coerente com a fé e com o evangelho, mais em sintonia e respeito às igrejas, às convicções religiosas e àqueles não professam algum credo.”
Na entrevista, cujo vídeo na íntegra está disponível no final do texto, Wolmir Amado também comentou sobre a estratégia para crescer nas pesquisas. Ele ressaltou pontos como o segundo maior tempo de televisão e a experiência do PT em municípios goianos, como Goiânia e Anápolis, além da associação com Lula, que lidera as pesquisas para presidente.
“Estou procurando reiterar que, aqui em Goiás, o candidato do Lula chama-se Wolmir Amado. Claro que isso vai gradualmente. Nossa candidatura aos poucos se tornará mais conhecida. É uma questão de tempo para os eleitores irem associando esse ponto da identificação com o Lula”, pontuou.
Em relação ao plano de governo, o candidato petista frisou que não há um detalhamento de “ações de um modo preciso”, e sim intenções. “São três grandes blocos. Primeiro, as ações emergenciais, como fome. Segundo, as ações estruturantes, como geração de emprego e renda. Depois, as ações de políticas específicas, como mulheres, idosos, LGBT, negros e comunidade indígena.”
Veja abaixo a entrevista completa:
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