A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (19), que a ossada encontrada dentro de uma cisterna em uma residência do Setor Madre Germana II, é de Thais Lara, a segunda adolescente de 13 anos que estava desaparecida desde 2019 e que foi morta pelo ajudante de pedreiro Reidimar da Silva, de 31 anos.
O ajudante de pedreiro confessou que colocou fogo no corpo de Thais antes de jogá-lo dentro da cisterna. Além de Thais, Reidimar também já havia confessado a morte de outra adolescente, Luana Marcelo, de 12 anos, que foi estuprada antes de ser morta e o corpo enterrado no quintal da casa onde ele morava no dia 27 de novembro de 2022. Tanto as vítimas quanto o ajudante de pedreiro, moravam no mesmo setor.
A investigação do desaparecimento de Thais Lara foi retomada após o caso Luana. Na ocasião, segundo a delegada Ana Paula Machado, o perfil das vítimas e o modo do desaparecimento eram parecidos. Assim como Luana, Thais saiu para comprar algo e nunca mais voltou, nem foi mais vista.
As buscas pelo corpo de Thais Lara, foram iniciadas no dia 11 de janeiro, quando o suspeito deu detalhes do crime, confirmando ter queimado o corpo de Thais e depois jogado em uma cisterna. Na ocasião da confissão, o ajudante de pedreiro chegou a pedir uma bíblia para “confessar seus pecados”.
Dessa forma, após a coleta da ossada, a Polícia Técnico-Científica realizou a análise de arcada dentária e de DNA para fazer a identificação e ficou constatado que de fato é de Thais Lara.
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