Criada pelo governador Marconi Perillo, a Orquestra Filarmônica de Goiás fez concertos emocionantes no Festival de Inverno de Campos de Jordão, nesta sexta-feira (7/7) e sábado (8/7) e foi aplaudida de pé pelo público, que lotou as apresentações em Campos e São Paulo (assista ao vídeo). Na quinta-feira, a Orquestra se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, também recebida com entusiasmo pelo público.
A Orquestra se apresentou na sexta-feira em Campos do Jordão e no sábado na icônica Sala São Paulo, construída na Estação Júlio Prestes. Na capital paulista o público aplaudiu de pé a apresentação e a Orquestra Filarmônica de Goiás encerrou a apresentação ovacionada pelo público. A Sala São Paulo é considerada o espaço para concertos com uma das melhores acústicas do Brasil e do mundo.
A Orquestra Filarmônica de Goiás foi criada pelo governador Marconi Perillo em 2011, no início de seu terceiro mandato, com a proposta de se transformar em um programa nacional de música sinfônica. A primeira configuração como Orquestra Filarmônica se deu a partir do governo Henrique Santillo (1987-1990), sete anos após sua fundação. A partir de então, foi esquecida e abandonada pelas administrações que se sucederam, para, em 1999, no primeiro mandato de Marconi, ser recriada sob a denominação de Orquestra de Câmara Goyazes.
Daquele ano em diante, foi sendo gradativamente estruturada para, em 2011, se transformar em Orquestra Filarmônica de Goiás. A configuração atual, inédita até então, foi concebida e implantada a partir de 2012, já no terceiro mandato de Marconi, quando a Filarmônica deixa de ser um conjunto de atuação eminentemente local, para se tornar um dos mais interessantes e celebrados projetos de música erudita do Brasil. Agora sob a gestão compartilhada com Organização Social, a meta do governador Marconi Perillo é internacionalizar a OFG.
A primeira apresentação da Filarmônica no 48º Festival de Inverno de Campos do Jordão, realizada no Teatro Cláudio Santoro, teve no palco o maestro Neil Thomson e o pianista Cristian Budu, que executaram o Concerto Número 1 para piano de Tchaikovksy. No segundo ato, a Orquestra encerrou o espetáculo com o Quarteto para piano de Brahms. Eles apresentaram o concerto na Sala São Paulo, ontem.
Com recursos do Governo de Goiás, a Orquestra Filarmônica de Goiás realiza neste fim de semana sua 4ª Turnê Nacional consecutiva. O concerto de abertura ocorreu em Goiânia no dia 4 de julho. Sob a regência do consagrado maestro britânico Neil Thomson, que é Regente Titular e Diretor Artístico da instituição, a apresentação traz no programa o Concerto para piano nº 1 de Tchaikovsky, interpretado pelo aclamado pianista brasileiro Cristian Budu e ainda o Quarteto para piano de Brahms, adaptado por Schoenberg para orquestra.
De Goiânia, orquestra, maestro e solista seguiram para o Rio de Janeiro. A apresentação na capital carioca ocorreu no dia 6 de julho, quinta-feira, às 20h30, no tradicional Teatro Municipal. Já no Estado Paulista, as duas apresentações integram a programação do 48º Festival de Inverno de Campos do Jordão. No dia 07, a Filarmônica se apresenta em Campos do Jordão, no auditório Cláudio Santoro, às 20h30. Já no dia 08, o concerto ocorre na Sala São Paulo, às 16h30.
Durante a turnê da Filarmônica, o 2º álbum da instituição está sendo distribuído gratuitamente ao público. Essa é a primeira iniciativa da Filarmônica de Goiás sob a gestão compartilhada do Governo de Goiás com a Elysium Sociedade Cultural, vencedora do chamamento público. De acordo com o edital divulgado pela pasta, o contrato para gestão compartilhada terá duração de 48 meses.
Durante esse período, a Elysium vai produzir, gerenciar, operacionalizar e executar as atividades artísticas, culturais e sociais da orquestra, propostas pela Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Cultura.
O objetivo é que a Organização Social confira flexibilidade e agilidade à Orquestra Filarmônica de Goiás, assumindo o compromisso de cumprir metas impostas pelo Estado, como número de apresentações, turnês nacionais e internacionais e a captação de recursos fora do Estado.
A ORQUESTRA FILARMÔNICA DE GOIÁS
A reestruturação de 2012 foi coordenada pela pianista Ana Elisa Santos Cardoso, e, como parte fundamental dessa reestruturação, a direção artística da orquestra passa, a partir de 2014, ao maestro britânico Neil Thomson, que desde então desenvolve um árduo trabalho que conferiu à Filarmônica um padrão internacional de excelência artística.
A Orquestra Filarmônica de Goiás é atualmente programa cutural do Governo do Estado, vinculado à Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes e ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). A temporada anual de concertos inclui apresentações nos tradicionais teatros de Goiânia e do interior do Estado, bem como espaços alternativos como parques, escolas e universidades.
Também são desenvolvidas diversas iniciativas educacionais que visam apresentar a Música de Concerto à estudantes da rede pública e privada de educação. Com essas ações, a Orquestra busca alcançar o seu objetivo primordial, que é a democratização do acesso aos bens culturais.
O MAESTRO
Neil Thomson nasceu em Londres, em 1966. Estudou violino e viola na Royal Academy of Music e regência no Royal College of Music, sob a orientação do maestro Norman Del Mar. Foi o mais jovem maestro a ocupar o cargo de Regente Titular do Royal College of Music, sendo nomeado, em 1994, como membro honorário da instituição pela excelência dos serviços prestados.
Sua carreira tem sido marcada por uma crescente atuação internacional. Além de dirigir com frequência as principais orquestras do Reino Unido, Thomson tem atuado como regente convidado da Filarmônica de Tóquio, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Israel, a Filarmônica de Kansai, a Orquestra Nacional Romena, entre outras.
Já se apresentou ao lado de solistas ilustres como Sir James Galway, Moura Lympany, Sir Thomas Allen, Felicity Lott, Philip Langridge, Sarah Chang, Antonio Meneses, Steven Isserlis, Julian Lloyd Webber, David Geringas, Natalie Clein, Ittai Shapira, Gyorgy Pauk, Brett Dean, Jean-Philippe Collard, Stephen Hough, Peter Jablonski, Jean-Louis Steuerman, Evelyn Glennie e Sir Richard Rodney Bennett.
Colaborações recentes incluem um Concerto para Violoncelo de Schumann com Steven Isserlis, uma gala de ópera com Danielle de Niese, uma turnê no Brasil com Antonio Meneses, o Segundo Concerto para Piano de Liszt e Segundo Concerto para Piano de Brahms com Stephen Hough, a estreia do Concerto de Percussão de Joseph Phibb com Evelyn Glennie e uma rara performance da música incidental ‘Hassan’ do compositor Delius no Cheltenham Festival.
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