Na manhã desta terça-feira (5), a Polícia Federal lançou a Operação Última Impressão, voltada para o enfrentamento à fabricação e montagem ilegal de armas de fogo produzidas por meio de impressoras 3D. A ação faz parte do esforço contínuo da instituição para reprimir práticas criminosas relacionadas à produção e ao tráfico de armamentos.
Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Goiânia. Durante as investigações, constatou-se que o suspeito utilizava um aplicativo de mensagens para disseminar tutoriais detalhados sobre a confecção de armas de fogo em impressoras 3D. Além disso, ele compartilhava links para a aquisição de insumos necessários à fabricação dos artefatos bélicos.
O nome da operação, Última Impressão, destaca o compromisso da Polícia Federal em combater o uso de tecnologia para a prática de crimes, especialmente aqueles que representam riscos diretos à segurança pública.
A produção de armas de fogo de forma clandestina configura crime previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). A legislação brasileira prevê pena de reclusão de seis a doze anos, além de multa, para quem fabrica, monta ou comercializa armas sem autorização legal.
A investigação segue em andamento, e os materiais apreendidos serão analisados para aprofundar o caso e identificar outros possíveis envolvidos.
Leia mais sobre: Goiás / Investigação / Polícia Federal / Cidades / Notícias do Estado