22 de dezembro de 2024
Investigação • atualizado em 03/02/2023 às 08:57

Operação da PF contra atos golpistas mira empresário bolsonarista de Rio Verde

Popularmente conhecido como ''Mário Furacão'', o bolsonarista gravou um vídeo durante a invasão do Palácio do Planalto
Operação Lesa Pátria investiga envolvidos nos ataques no dia 8 de janeiro em Brasília. (Foto: Divulgação / PF).
Operação Lesa Pátria investiga envolvidos nos ataques no dia 8 de janeiro em Brasília. (Foto: Divulgação / PF).

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (3), a quarta fase da Operação Lesa Pátria que investiga bolsonaristas envolvidos em ataques golpistas praticados no dia 8 de janeiros, em Brasília. Segundo informações da TV Globo, em Goiás, o empresário e ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Verde (CDL), Lucimário Benedito Camargo, popularmente conhecido como ”Mário Furacão”, foi preso de forma preventiva em Rio Verde, região Sudoeste do Estado.

Mário Furacão, gravou um vídeo durante a invasão do Palácio do Planalto. Nele, o empresário afirma que “o povo não vai deixar ladrão governar mais, nem narcotraficante e muito menos comunista”. “O povo brasileiro subindo a rampa, entrando no Palácio cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, esses covardes”, diz.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, são três mandados de prisão, e 14 de busca e apreensão. Além de Goiás outros estados também estão na mira da PF, como Rondônia, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo e no Distrito Federal.

O objetivo da PF é identificar os envolvidos nos atos, tais como pessoas que financiaram ou fomentaram a os atos golpista de bolsonaristas. Os participantes estão sendo investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Nossa reportagem entrou em contato com a CDL de Rio Verde, até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. O espaço fica aberto.


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