22 de novembro de 2024
Mobilidade

Ônibus elétrico começa a funcionar de forma experimental no Eixo Anhanguera

Osveículos representam um investimento de R$ 4,3 milhões, são do modelo Super Padron, com 23 metros de comprimento
O Ônibus elétrico está atualmente passando por uma fase de avaliação de desempenho. (Foto: Edinan Ferreira)
O Ônibus elétrico está atualmente passando por uma fase de avaliação de desempenho. (Foto: Edinan Ferreira)

Cidadãos de Goiânia e região metropolitana já podem avistar o primeiro ônibus elétrico adquirido pelo Governo de Goiás em operação no Eixo Anhanguera, na capital. O veículo está atualmente passando por uma fase de avaliação de desempenho, durante a qual circula sem passageiros para análise de sua performance em diferentes condições, como subidas, descidas e passagens por plataformas e terminais.

Essa etapa faz parte do processo de testes previsto no planejamento de renovação da frota da capital. Conforme a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), cada um dos outros cinco ônibus que serão introduzidos na cidade até julho deste ano passará pelo mesmo procedimento antes de iniciar suas operações no Eixo.

Após 15 dias de operação vazia e com resultados satisfatórios, os veículos estarão prontos para receber passageiros, com capacidade para até 181 pessoas cada. Paralelamente, estão sendo realizadas adaptações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

O subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, destaca que essa fase é fundamental para avaliar como os ônibus articulados respondem em diferentes terrenos e condições. Além disso, será observada a adaptação das portas e plataformas das estações e terminais do Eixo para garantir padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros.

Os ônibus elétricos do Eixo Anhanguera, que representam um investimento de R$ 4,3 milhões, são do modelo Super Padron, com 23 metros de comprimento, sendo os maiores do mundo em sua categoria, e possuem autonomia de 200 quilômetros. Equipados com ar-condicionado e rede wi-fi, esses veículos fazem parte do Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que inclui revitalização de terminais e estações, construção e reforma de pontos de parada e instalação de câmeras.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, ressalta que os investimentos de R$1,6 bilhão são viabilizados pelo modelo de gestão do transporte coletivo, que conta com subsídios do Governo de Goiás em parceria com as prefeituras.

Adriano disse que até 2026, os usuários do transporte terão acesso a melhorias significativas, incluindo infraestrutura renovada e frota modernizada, proporcionando um serviço mais digno, seguro e de qualidade. Além do Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras também serão atendidos com veículos elétricos, totalizando 200 ônibus e renovando completamente a frota na grande Goiânia.


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