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Cidades
| Em 3 meses atrás

Onda de calor: variação de preço de ventiladores chega a 65%, aponta Procon

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Em meio a alta das temperaturas, comum para este período do ano em Goiás, e acentuado pela onda de calor no país, o Procon Goiás realizou uma pesquisa de preço de ar-condicionados, climatizadores e umidificadores. Entre os itens bastante procurados nesta ocasião, a maior variação de preço encontrada foi entre os ventiladores, que chegou a 65%.

A pesquisa foi realizada entre os dia 5 a 9 de agosto, visitou 17 estabelecimentos comerciais da capital e levantou o preço aplicado em 14 itens do gênero. A maior variação de preço encontrada foi entre os ventiladores, mas houve também diferença considerável nos valores praticados nos climatizadores e nos ar-condicionados.

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A maior variação de preços foi de 65,65%, no ventilador da marca Mondial 40cm. Neste caso, o menor valor encontrado foi R$ 179,90 e o maior, R$ 298. Outro item com oscilação considerável foi o climatizador da Britânia de 4L. O produto foi encontrado pelos pesquisadores de R$ 389 a R$ 577, variação de pouco mais de 48%.

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Nos ar-condicionados a variação máxima foi de 36,60%, para o item da marca Gree Split G 9.000 Btus, que vem sendo comercializado de R$ 2.049 a R$ 2.799. Quem optar por uso de umidificador nesse período seco, deve precisar ter atenção. Os pesquisadores encontraram o da marca Mondial 2,2L sendo vendido de R$ 132 a R$ 159,90, variação de quase 22%.

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Orientações ao consumidor

O Procon Goiás destaca que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), toda compra tem garantia. Para os bens duráveis, como ventiladores e ares condicionados, esse prazo é de 90 dias, contados a partir da compra ou do recebimento do item.

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, orienta que o consumidor verifique se a empresa é confiável antes de realizar, principalmente, compras on-line. “Uma orientação é consultar a reputação das lojas em sites de busca como o Reclame Aqui. Também é importante que, no ato da entrega, o documento de recebimento só seja assinado após o estado da mercadoria ser examinado”, afirma o superintendente.

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De modo a evitar problemas relacionados à compra, entrega e demais questões, Palmerston sugere ainda que os consumidores façam a captura de todas as telas do processo de compra. Além disso, é importante guardar números de protocolos e e-mails de confirmação do pedido, de pagamento ou de qualquer comunicação que o estabelecimento envie.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.