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Mundo

OMS afirma “novo” surto de pneumonia misteriosa entre crianças na China; entenda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (23), que tem ciência de surtos de pneumonia entre crianças ainda sem causa definida na China. A entidade chegou a pedir, de forma oficial ao país, que divulgasse mais informações sobre relatos de infectologistas que estariam sobrecarregados nos hospitais pediátricos.

Sabe-se até agora, que o surto de pneumonia ocorreu em meio ao aumento de infecções respiratórias no país, como gripe, bronquiolite infantil – causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) – e a própria Covid-19. Apesar disso, não há nenhuma informação exato sobre o agente específico por trás da doença.

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De acordo com a BBC, e ainda segundo a OMS, os relatos sobre o surto de pneumonia sem causa definida começou pelo dia 13 deste mês, se intensificando desde o último dia 21. Com isso, a entidade orientou que a população da China tome medidas para reduzir a transmissão de agentes infecciosos respiratórios já conhecidos como usar máscaras, lavar as mãos e tomar vacinas.

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Sobre os sintomas, o jornal O Globo publicou um relato de Dan Silver, especialista da área da saúde, os pacientes estariam apresentando febre alta e nódulos pulmonares. Além disso, uma diferença em relação a outras infecções seria a ausência de tosse.

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“A doença nas crianças é febre sem tosse ou outros sintomas, mas em alguns casos podem ser observados nódulos pulmonares na radiografia de tórax. Atualmente, não sabemos a faixa etária mais afetada, mas parece que as crianças em idade escolar são certamente afetadas”, diz o epidemiologista Paul Hunter, professor da Universidade East Anglia, no Reino Unido, também na reportagem do O Globo.

Da mesma forma que não há informações detalhadas sobre a doença, não há números oficiais de mortes, apenas de que os hospitais estariam sobrecarregados. “Embora não possamos fazer um diagnóstico definitivo nesta fase, a presença de nódulos pulmonares tende a sugerir uma causa bacteriana e não viral. (…) No geral, isto não me parece uma epidemia devido a um novo vírus. Se fosse, eu esperaria ver muito mais infecções em adultos. As poucas infecções relatadas em adultos sugerem imunidade existente devido a uma exposição anterior”, afirmou, ainda, Paul Hunter.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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