No dia 20 de junho chega ao fim o outono e já iniciamos o inverno. Mas é bem no início do mês de julho que o nosso organismo começa a sentir as mudanças climáticas. Há uma alteração brusca na temperatura, pois ela tende a cair e, assim, o clima fica mais seco.
Essa é uma característica típica do inverno goiano, em que surgem muitos casos de doenças respiratórias e, por outro lado, há também preocupações no cuidado com os olhos. A oftalmologista, Ana Karina Coelho Albuquerque Ferro, ressalta que devido a baixa imunidade, os olhos ficam mais vulneráveis e algumas doenças oftalmológicas podem surgir, como por exemplo, as alergias oculares, a conjuntivite e a síndrome do olho seco.
“Aos primeiros sintomas nos olhos, como coceira, inchaço, vermelhidão, pouca lubrificação, secreções e incômodo, é preciso procurar um oftalmologista para identificar qual é a doença e indicar o tratamento adequado. Os sintomas são muito parecidos e o automedicar é muito perigoso. O uso de um colírio errado pode trazer graves consequências para a saúde ocular”, explica Ana Karina Ferro.
Algumas medidas simples podem evitar que o caso clínico agrave de uma alergia para a conjuntivite. “Os olhos coçam muito. Então é preciso estar com as mãos sempre muito bem higienizadas e evitar levá-las aos olhos. Assim impede a proliferação de bactérias, vírus e fungos, consequentemente, novas infecções”, reforça a oftalmologista Ana Karina.
A médica Ana Karina Coelho Albuquerque Ferro lista abaixo algumas diferenciações dessas doenças oculares.
Alergias oculares
Conjuntivite
Síndrome do olho seco