25 de dezembro de 2024
Anápolis

Ocupação de leitos de UTI em Anápolis completa uma semana abaixo de 80% e pode retomar matriz de risco

Leitos vazios em Anápolis (Foto: Divulgação/Semusa)
Leitos vazios em Anápolis (Foto: Divulgação/Semusa)

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa) mostram que a segunda onda de covid-19 começa a arrefecer. Neste sábado (10), a rede hospitalar municipal completou uma semana com ocupação das UTIs abaixo de 80%.

Há 10 dias, 89 das 93 UTIs da cidade estavam com pacientes. Neste sábado, são 60 pacientes internados em terapia intensiva. A ocupação é de 64%.

Segundo a equipe da Secretaria Municipal de Saúde que analisa os dados da pandemia em Anápolis, um dos principais motivos da queda foram as ações restritivas do mês de março.

Conforme os técnicos da Semusa os reflexos de uma medida restritiva no sistema de saúde acontecem dias, ou até semanas, após as ações. “Se o município não tivesse tomado medidas mais duras durante a segunda onda em março, os números mostram que o resultado poderia ser catastrófico. Hoje, os dados mostram que as medidas ajudaram a controlar a segunda onda”, diz o secretário municipal de saúde, Júlio Spindola.

Novo decreto

A expectativa agora fica por conta de um novo decreto por parte do executivo municipal. Nesta quarta-feira (14), encerra-se o ciclo de 14 dias previsto no decreto estadual.

Com a recente estabilização no sistema de saúde e os novos dados apresentados, existe a possibilidade que Anápolis volte a adotar a matriz de risco municipal. Segundo esta matriz, uma ocupação de leitos de UTI abaixo de 90% – como é o caso agora – coloca o município no chamado “risco moderado de colapso no sistema de saúde”, que tem regras parecidas com o que a cidade está seguindo hoje. Nos próximos dias, a equipe ténica da Semusa vai se reunir para avaliar o cenário e tomar as decisões.


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