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Categorias: Política
| Em 12 anos atrás

“O PSD não tem dono”, reclama Armando Vergílio

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O deputado federal e presidente do diretório metropolitano do PSD, Armando Vergílio, em entrevista à jornalista Mirelle Irene, da Rádio Bandeirantes 820, defendeu um projeto de candidatura própria da legenda para o governo de Goiás e ressaltou: “Uma ou duas pessoas não podem falar em nome do partido. O PSD não tem dono. 

A declaração soou como objeção ao projeto do secretário estadual da Casa Civil, Vilmar Rocha (PSD), que lançou sua pré-candidatura ao Senado com o apoio do governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB). “Contudo, eu apoio a candidatura do Vilmar. Só não posso ignorar que é necessário que o PSD tenha um projeto de poder. Nenhum partido pode nascer para apoiar um outro. É legítimo a apresentação de uma chapa encabeçada por um pessedista”, acrescentou.

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Vilmar Rocha tem recebido o apoio do governador publicamente. Durante a eleição para o diretório estadual do PSDB, por exemplo, Marconi reforçou o nome do deputado como candidato ao Senado na presença de Cyro Miranda, atual senador pelo PSDB que pode perder sua vaga no caso da concretização da candidatura de Vilmar.

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Apesar do elo entre o partido e o chefe do Executivo goiano, via Vilmar Rocha, há uma fragilidade no mesmo relacionamento político-partidário envolvendo o grupo de Armando Vergílio. Recentemente o pessedista Silvio Sousa deixou a Secretaria Estadual de Desenvolvimento da Região Metropolitana. Era uma indicação do presidente metropolitano.

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“O objetivo principal do Silvio dentro da Secretaria era o desenvolvimento do projeto do VLT. Todas as atribuições deste projeto foram retiradas do secretário. Não existe ressentimento, mas o Silvio é um homem muito ocupado e não pode ficar limitado”, explicou Armando Vergílio. 

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