Publicidade
Categorias: Política
| Em 12 anos atrás

“O governo do Estado perdeu a noção do ridículo”, diz Wagner Guimarães

Compartilhar

O presidente do PMDB em Goiás, Wagner Guimarães, critica os gastos da administração de Marconi Perillo (PSDB) com publicidade, em detrimento das necessidades básicas existentes no Estado. “O que estamos assistindo é, no mínimo, uma insensatez, para não dizer irresponsabilidade. O governo está aplicando mais de R$ 1 milhão em shows, com caráter político, enquanto a população carece de educação, saúde e muitas outras coisas. É uma situação inaceitável!”

Publicidade

 

Publicidade

O peemedebista ressalta os déficits do Estado, ignorados pela atual administração que aplica uma “versão piorada da política romana de Pão e Circo”. “No momento em que assistimos escolas precisando de reformas; que nos deparamos com o ‘buraco Olímpico’ no centro da cidade, aberto como uma ferida que não sara; a Polícia Civil em greve; os médicos legistas paralisados, com a sociedade sendo obrigada a presenciar os espetáculos de corpos estendidos por horas ao sol; em que a saúde fecha hospitais fundamentais para os municípios, como no recente caso do HUAPA; em que vemos nossa juventude cada dia mais cedo no crime, por falta de programas sociais… O governo gasta uma fortuna com shows? Essa é a prioridade do governador?”

Publicidade

Para Wagner Guimarães, Marconi perdeu a noção do ridículo e já não teme a opinião pública. Ele questiona a falta de iniciativa do governo no combate as drogas no empenho para melhoria da qualidade de vida da população. “Na campanha eleitoral, o governador disse que iria construir cassas de recuperação para dependentes químicos, os tais CREDEQs, passaram-se dois anos e nada. Será que o governo chegou a conclusão que o modelo, o qual apontávamos como inviável e incorreto, realmente não pode ser efetivado? Por que não estudam alternativas, como os consultórios de ruas, aplicados em alguns municípios do país? Não podemos concordar com a estagnação diante desta verdadeira mortandade juvenil.”

“Cadê as escolas de tempo integral? Os programas voltados para educação esportiva, lazer e de apoio às famílias que compõem essa faixa de risco?” acrescenta o presidente. “Nossa sociedade, cada vez mais competitiva, exige o trabalho dos pais. Hoje são raras as casa em que pai e mãe não trabalham fora. Na falto destes, as crianças e jovens estão sendo deixados em casa e nas ruas, adquirindo contato com todas as situações. Não venceremos as drogas e o tráfico oferecendo musicais”, concluiu.

Publicidade
Publicidade