12 de setembro de 2024
Goiânia • atualizado em 31/07/2020 às 17:01

Números indicam tendência de estabilização da epidemia em Goiânia, mas secretária prega cautela

Mrué diz que Goiânia está pronta para vacinação (Foto: Reprodução/Facebook)
Mrué diz que Goiânia está pronta para vacinação (Foto: Reprodução/Facebook)

Os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia mostram uma tendência de estabilização da epidemia de Covid-19 na capital. Do dia 29 de junho para cá, quando atingiu um pico de 17 mortes diárias pela doença, a cidade tem uma média de seis óbitos diários nos últimos 19 dias.

A secretária de Saúde, Fátima Mrué, afirma que a tendência vem sendo observada há cerca de 20 dias também na distribuição de casos. “Estamos observando nesse boletim que há uma estabilidade, uma certa mudança na inclinação da curva, tanto nos óbitos quanto nas notificações. A gente vê que a partir de 10 de julho e 30 de julho, há uma estabilização das notificações. Isso nos traz uma expectativa de que talvez tenhamos chegados no pico”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.

Apesar da tendência das últimas semanas, Mrué diz que é preciso mais 10 ou 15 dias para avaliar a sustentabilidade desse padrão, que já se reflete também na ocupação dos leitos de UTI da capital. “Há mais ou menos 10 dias, essa taxa está abaixo de 90%. A gente avalia esse fato em conjunto com o gráfico que nos mostra aparente estabilidade dos casos. É esperado que tenha uma estabilização das internações e, na sequência, uma diminuição de óbitos”, pontuou.

Segundo o boletim mais recente, a taxa de ocupação dos 195 leitos de UTI para Covid-19 é de 83%. Os leitos de enfermaria, que são 214, têm 74% de ocupação.

Apoio do comércio

O isolamento 14×14 foi visto como ineficaz para promover uma maior taxa de confinamento na capital. Conforme a secretária, a variação entre os dias de abertura e de fechamento ficou na casa de 2%, o que é pouco relevante para barrar a epidemia.

Com o comércio aberto, Mrué diz que os empresários devem ser parceiros, pois, seguindo as medidas sanitárias, podem ajudar a reduzir a contaminação. Segundo ela, há um monitoramento em três pontos estratégicos e somente a Região da 44 apresenta pequenas aglomerações. “A grande maioria tem guardado o distanciamento, utilizado as máscaras.


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