No trimestre encerrado em fevereiro de 2024, o Brasil registrou 37,995 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada, número recorde. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.
Conforme a pesquisa do IBGE, em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023, houve aumento de 0,7%, o que, segundo o instituto, representa estabilidade. Em relação ao mesmo período do ano passado, (trimestre encerrado em fevereiro de 2023), por exemplo, foi registrado crescimento de 3,2%, representando em números, mais 1,2 milhão de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.
Os dados são referentes a empregados com carteira de trabalho no setor privado e não consideram os trabalhadores domésticos, ainda que tenham carteira assinada. De acordo com a pesquisa, esses se mantiveram estáveis (5,9 milhões de pessoas) em ambas comparações temporais. O mesmo aconteceu com os trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) e os empregadores (4,2 milhões).
O levantamento também listou dados dos empregados sem carteira no setor privado. Essa categoria chegou a 13,3 milhões de pessoas, número estatisticamente estável na comparação entre os últimos dois trimestres. Já na comparação com o ano anterior, no entanto, houve crescimento de 2,6%, ou seja, mais 331 mil pessoas.
Em relação a empregos informais, no último trimestre, o número de trabalhadores nesta categoria ficou abaixo dos 39,4 milhões do trimestre anterior, mas acima dos 38,2 milhões de fevereiro de 2023, atingindo os 38,8 milhões. Já a população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatisticamente estável no último trimestre, apesar da variação negativa, mas estatisticamente não significante, de 258 mil.
Com informações da Agência Brasil