22 de novembro de 2024
Reformulação • atualizado em 31/08/2022 às 22:06

Novo Plano Diretor de Goiânia entra em vigor prometendo fortalecimento da economia, geração de emprego 

Com o início da vigência, legislações urbanísticas serão encaminhadas à Câmara Municipal, nos próximos dias, para apreciação, tendo em vista regulamentar e normatizar temas abordados pela nova lei
(Foto: Divulgação).
(Foto: Divulgação).

O novo Plano Diretor de Goiânia, que atualiza a atual legislação urbanística, entra em vigor nesta quinta-feira (1°/09). O documento, que dispõe sobre o planejamento da capital, foi aprovado após centenas de reuniões técnicas e ampla discussão com a sociedade, e sancionado, em março, pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Com o início da vigência, legislações urbanísticas serão encaminhadas à Câmara Municipal, nos próximos dias, para apreciação, tendo em vista regulamentar e normatizar temas abordados pela nova lei.

Ao todo, 12 leis do município vinculadas ao novo Plano Diretor estão em processo de atualização, tendo em vista regulamentar políticas, projetos e ações. Elas têm por objetivo trazer, de forma clara e detalhada, as regras inerentes a cada tema abordado pelo Plano Diretor.

“O Plano Diretor é um tipo de lei comumente conhecida como ‘guarda-chuva’, ou seja, que abarca sob ele várias outras legislações. Sua característica principal é abordar os assuntos de forma mais genérica. As demais leis têm por objetivo trazer as regras de como cada assunto será executado e tratado pela cidade”, explica o prefeito Rogério Cruz.

Um dos exemplos de legislação que será objeto de atualização em virtude das mudanças trazidas pelo novo Plano Diretor, é o Código de Obras de Goiânia. Ele estabelece diretrizes para a aprovação de projetos, licenciamento de edificações e atividades edilícias, a partir da definição de regras para o controle, o licenciamento, a fiscalização e as penalidades inerentes às construções na capital.

O novo código também traz melhorias na aprovação responsável e modelos de licenciamento modernos para o município, por meio da informatização, digitalização e do autosserviço. Essas duas novas ferramentas, englobadas pelo novo Plano Diretor, garante a divisão de responsabilidades entre o ente público e os profissionais técnicos habilitados, que se responsabilizam pela correta documentação e execução do projeto. Também permite a emissão mais rápida e facilitada de alvarás de construção.

O novo Plano Diretor de Goiânia apresenta novidades que buscam fortalecer a economia goianiense, gerar emprego e renda para a população. Estão sendo criados seis Polos de Desenvolvimento Econômico ligados à tecnologia, inovação, indústrias e empresas de serviços, além de três Arranjos Produtivos Locais (APLs) voltados ao agronegócio, à moda e ao comércio atacadista.

“Goiânia se destaca na área econômica, por sua localização central no país e pelas inúmeras atividades comerciais exercidas. Temos um forte mercado voltado aos setores de agronegócio, moda, atacadista e tecnologia”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “O foco do novo Plano Diretor é fortalecer as atividades, com incentivo à abertura de novas empresas e à atração de novos clientes. Com isso, movimentaremos a economia do município, com mais emprego, renda e melhor qualidade de vida para a população”, destaca.

Além do Código de Obras e da Lei de Atividades Econômicas, outras 10 legislações devem ser encaminhadas nos próximos dias para apreciação Câmara Municipal. Estão dentro desse pacote os Códigos de Postura e Parcelamento, as leis de Vazios Urbanos, de Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC), de Transferência do Direito de Construir (TDC), de Estudos de Impacto de Trânsito e Vizinhança, de Antenas, de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) e de Habitação de Interesse Social (HIS).

As minutas também foram objeto de ampla discussão com a sociedade, por meio de reuniões setoriais, de uma série de encontros transmitidos pela Internet, intitulada Jornada de Debates, promovida pela Seplanh Goiânia, e de audiência pública promovida pela Prefeitura de Goiânia. 

As minutas também foram objeto de discussão com os representantes de diversas entidades, conselhos e movimentos que compõem os Conselhos Municipais de Política Urbana (Compur) e de Habitação (Comunh).

Processos

Apesar da entrada em vigor do novo Plano Diretor de Goiânia, em 1º de setembro, para a análise e expedição de alguns documentos inerentes a ele, é necessário que as leis complementares também estejam em vigor. 

Assim como acontece com a Lei Complementar nº 171/2007, que dispõe sobre o atual Plano Diretor de Goiânia, suas leis complementares perdem a eficácia a partir da vigência.

Por esse motivo, a Seplanh Goiânia expediu, em maio passado, portaria que normatiza, administrativamente, a abertura e análise de processos durante a transição entre as duas legislações.

De acordo com a portaria, todos os processos físicos e virtuais protocolados junto à administração municipal, até às 23h59 do dia 31 de agosto, serão analisados de acordo com a Lei Complementar nº 171/2007, atual Plano Diretor, e suas legislações e normas vigentes.


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