07 de agosto de 2024
Goiânia • atualizado em 17/01/2022 às 14:00

Eixo Anhanguera: Novo ônibus traz conforto, ar condicionado e carregadores de celular

Caiado durante apresentação do novo ônibus. (Foto: Mel Castro/DG)
Caiado durante apresentação do novo ônibus. (Foto: Mel Castro/DG)

O novo ônibus elétrico do Eixo Anhanguera, quando estiver com toda a frota implantada, trará mais conforto, mas não vai impedir que os passageiros circulem em pé. Segundo o governador Ronaldo Caiado, pela alta demanda no transporte coletivo, esse cenário não é realista.

Caiado destaca que, nos momentos de maior movimentação, muitos passageiros terão de circular em pé. O governador, no entanto, reforça que o ônibus elétrico, que passará a circular no Eixo Anhanguera, trará mais conforto que os atuais.

“Não sei se vai conseguir diminuir o número de pessoas que vão transitar de pé. Vão circular num ônibus climatizado, com conforto no deslocamento. Eu conheço alguns países do mundo e não conheço nenhum em que os cidadãos sejam transportados apenas sentados. Vamos ser realistas, entender as mudanças e ser bem corretos que, em muitos dos casos, dependendo do horário, as pessoas vão transitar em pé”, disse em coletiva na manhã desta segunda-feira (17).

Veja: Troca da frota é primeiro passo para modernização do Eixo, diz secretário

Ônibus elétrico

O novo ônibus vai rodar por 30 dias para avaliação. Ele tem autonomia de 250 quilômetros, é equipado com ar-condicionado, carregadores de celular e foi desenvolvido com suspensão pneumática em todos os eixos, o que proporciona mais conforto para os usuários. Cada veículo substituído também vai deixar de emitir 110 toneladas de CO2 por ano.

Durante a fase de avaliação de viabilidade técnica e econômica, o ônibus não rodará com passageiros. Ele é produzido pela montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), com fábrica em Campinas (SP). O consórcio formado pelas empresas Enel X, Marcopolo e Consórcio HP-ITA (Urbi Mobilidade Urbana) é responsável pelo ônibus.

Foi firmada uma Parceria Público-Privada (PPP). Portanto, o governo não precisará adquirir os ônibus. Será necessário apenas comprar a energia elétrica para abastecê-los. Em troca, o consórcio fornece a frota com um contrato de 20 anos.


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