22 de dezembro de 2024
Políticas de enfrentamento

Novo delegado-geral da PCGO foca no combate ao feminicídio: “É inadmissível existir tantos crimes violentos contra as mulheres”

Novo delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Ganga destaca que combate a violência contra mulher e feminicídio serão prioridades
André Ganga em coletiva de apresentação como novo delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás (Foto: Domingos Ketelbey/DG)
André Ganga em coletiva de apresentação como novo delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás (Foto: Domingos Ketelbey/DG)

O novo delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, André Ganga, enumerou seu principal objetivo ao assumir o cargo: reduzir drasticamente os índices de feminicídio e de violência contra mulher.  Para ele, é inadmissível haver tantos casos e por isso, diz que vai buscar uma “redução drástica dos números”.

“Nós vamos aumentar a operacionalidade da Polícia Civil. Trazer uma maior operacionalidade das delegacias especializadas. Buscar e é inadmissível na data de hoje existir tantos crimes violentos contra as mulheres. Vamos tentar uma redução drástica desses números. Vamos tentar em outras frentes reduzir ainda mais o número da criminalidade”, destacou nesta segunda-feira (06/02), ao assumir o cargo.

Para que isso seja possível, Ganga explicou que pretende ampliar a Delegacia da Mulher de Goiânia, transformando-a em uma estrutura estadual. “Nossa ideia é ampliar seus tentáculos, transformá-la em uma delegacia municipal em estadual e padronizar procedimentos. Com isso, daremos um reforço para evitar crimes violentos contra mulheres”, explicou. Para ele, o chamamento de cerca de 900 policiais aprovados em concurso público deve contribuir para operacionalizar a mudança.

Titular da Segurança Pública, Renato Brum ressaltou que o principal critério avaliado para a nomeação dos novos integrantes da pasta foi a meritocracia. “Avaliamos o currículo e o histórico de cada comandante. São pessoas que vão chegar para acrescentar, que têm larga experiência profissional e vão colocar a sua cadência para que a gente possa evoluir ainda mais”, explicou. O secretário pontuou ainda que o “sucesso” da segurança pública tem a integração de forças como alicerce.


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