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O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, condenado pela justiça, cumpre pena no regime semiaberto e é monitorado com tornozeleira eletrônica. Durante o dia deveria trabalhar e à noite dorme em casa. Mas na tarde desta quinta-feira (21), ele estava em um CMEI no Jardim Itaipu, participando de uma festa para a filha.

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Em vídeo divulgado nas redes sociais, Cachoeira, a esposa Andressa Mendonça comemoravam o aniversário da filha de 2 anos, com crianças que estudam na unidade. No vídeo é possível ver várias crianças, em uma festinha dentro do CMEI. A filha de Carlos Augusto não estuda no local.

Respostas

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Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a diretora foi afastada e uma sindicância será aberta para avaliar o ocorrido. Ao site Mais Goiás, a diretora revelou ter acontecido lá uma festa para as crianças do Cmei, dada por uma família. “Eu não sei quem é a família, e não reconheci se era a família do Cachoeira ou não. Eles pediram para comemorar o aniversário da filha junto das crianças, e nós ficamos gratas pela festa. Quem intermediou foram duas conhecidas de uma empresa contratada para fazer o evento,” explicou.

Já a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informou que abrirá um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e comunicará o fato à Justiça. O dono da empresa em que o contraventor trabalha disse que Cachoeira prestou serviço na hora do almoço e por isso foi liberado mais cedo. A defesa de Carlos Cachoeira alegou que não há nenhuma irregularidade.

A DGAP havia informado na época que, de acordo com carta de emprego e pedido de dilatação de horário protocolado na Vara de Execução Penal, Cachoeira pode trabalhar até as 21h. Ele não pode ingerir bebida alcoólica. Além do serviço, está liberado para ir a consultas médicas e odontológicas, além de audiências judiciais.

Condenação

Carlos Cachoeira foi condenado a 6 anos e 8 meses em regime fechado por fraudes na loteria carioca, Cachoeira obteve junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) diminuição da pena para 4 anos e progressão para o semiaberto.

O contraventor começou a trabalhar como coordenador comercial em uma empresa de distribuição de material hospitalar e farmacêutico, situada no Polo Industrial de Aparecida de Goiânia. O salário é de R$ 6,5 mil.

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