07 de agosto de 2024
Esportes

Neymar supera lesão, prova resistência, mas não evita queda do Brasil

Neymar - Seleção Brasileira - Copa 2022 (Foto - Lucas Figueiredo)
Neymar - Seleção Brasileira - Copa 2022 (Foto - Lucas Figueiredo)

A capacidade atlética de Neymar foi testada para além de sua velocidade e habilidade com a bola. Sua resistência física também foi bastante exigida desde que voltou de uma grave torção de tornozelo para jogar os mata-matas da Copa do Mundo FIFA de 2022, no Qatar.

Nesta sexta-feira, ele teve fôlego – e paciência – para, aos 105 minutos de jogo, enfim superar o goleiro Dominik Livakovic e fazer o primeiro gol de um duríssimo duelo entre Brasil e Croácia. Mas, no fim, teve de se conformar em ver o time balcânico avançar à final. Eles ag quem sair do confronto entre Argentina e Holanda.

Na partida contra a Coreia do Sul, 11 dias depois de se lesionar, o camisa 10 havia sido um dos destaques da Seleção, sendo bastante participativo na criação de jogadas e na recomposição sem a bola. Tanto que, a despeito da goleada construída já no primeiro tempo, ficou em campo até os 35 minutos do segundo tempo.

Agora, contra os croatas, jogou os 120 minutos. Só não conseguiu participar da disputa de pênaltis, tendo sido, muito provavelmente, guardado para uma quinta cobrança. Rodrygo, em defesa de Livakovic, e Marquinhos, na trave, erraram suas finalizações antes. Do outro lado, os croatas tiveram precisão em seus arremates.

Já um pouco mais desgastado na reta final do segundo tempo, Neymar acabou posicionado mais à frente nos momentos em que seu time precisava se defender, enquanto o centroavante Pedro voltava para compor a primeira linha defensiva.

Ainda assim, o craque teve gás para fazer uma jogada brilhante nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação. Ele conseguiu invadir a área a mil ao completar uma tabela perfeita com Lucas Paquetá, até que freou à frente de Livakovic, driblou o goleiro e fuzilou com a perna direita.

Esse foi seu oitavo gol de Neymar em Copas do Mundo FIFA, sendo o sexto maior artilheiro brasileiro na história da competição. Está atrás de Ronaldo (15), Pelé (12) e Ademir, Jairzinho e Vavá (9).

Curiosamente, foi apenas o segundo gol da história da Seleção em prorrogações pela Copa. Antes dele, só o mítico Leônidas da Silva havia anotado – duas vezes em partida contra a Polônia no Mundial de 1938.

(Conteúdo – Fifa)


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