23 de dezembro de 2024
Esportes

Neymar será o garoto-propaganda do McDonald’s Brasil na Copa da Rússia

Neymar. (Foto: Divulgação McDonald´s)
Neymar. (Foto: Divulgação McDonald´s)

TATIANA VAZ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entre um treino e outro pelo Paris Saint-Germain, Neymar começou a arranjar tempo nesta semana para assumir um outro papel: estrelar a campanha do McDonald´s Brasil para a Copa da Rússia 2018. As primeiras cenas, gravadas na França, na quarta (6), contaram com David, filho do jogador, e devem ser transmitidas incessantemente nos veículos brasileiros a partir de janeiro.

Não é a primeira vez que o craque é garoto-propaganda da rede de fast-food, dentro ou fora do país –ainda que ele já tenha feito muita publicidade da marca, sem ganhar nenhum centavo. Em entrevista, Neymar já falou que costuma gastar parte dos muitos milhões que ganha nos lanches da rede. “BigTasty é o lanche preferido dele, um fã da marca, o que dá autenticidade à campanha”, conta Paulo Camargo, presidente da Arcos Dourados Brasil, sem revelar o valor pago ao jogador.

No Brasil, a campanha da rede é agressiva. Está previsto o investimento de R$ 1 bilhão até 2019 na expansão e modernização de lojas.

Paulo está à frente da companhia no país há dois anos, e focou o seu trabalho para fazer com que a rede revertesse sucessivos períodos de queda de receita. Entre os motivos, a retração do consumo causada pela crise econômica, a busca por alimentos saudáveis e a multiplicação dos food trucks e das lanchonetes gourmet nas capitais.

O cenário era o mesmo enfrentado pelo americano Steve Easterbrook, CEO da rede também desde 2015, nos Estados Unidos. Ele assumiu incumbido de reconquistar parte do meio bilhão de clientes perdidos desde 2012.

NOVA RECEITA

Em novembro, Easterbrook se encontrou com Camargo em sua primeira visita ao McDonald´s no Brasil. O momento, era outro. No país, a rede havia faturado, de julho a setembro, US$ 378,4 milhões, 6% mais que no mesmo trimestre de 2016. O ebtida, indicador que mede a eficiência do negócio, subiu 25% no período. Nos EUA, as vendas comparáveis subiram entre 4% a 7% a cada balanço deste ano e as ações da companhia saltaram 70%.

A receita deles foi a mesma: modernização dos restaurantes (até 2019, todos os do Brasil serão renovados), decisões mais rápidas e cardápio pensado para atrair mais consumidores durante todo o dia. Dentro da empresa, uma das novidades é a de fazer em uma semana e meia o que era feito em um ano e meio: a troca de uniformes dos atendentes.


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