22 de dezembro de 2024
Empresas e Negócios

Navios parados podem travar comércio de grãos em Goiás

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná.
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná.

{nomultithumb}

A preocupação com a questão dos navios da empresa Eleva Química, que chegaram ao Brasil carregados de ureia e deveriam retornar ao Irã com milho brasileiro, mas estão parados desde o início de junho, no Paraná, afeta aos goianos. Goiás é grande exportador de milho e demais grãos para os países árabes e teme o impacto dessa situação sobre a comercialização dos produtos.

Em entrevista ao Diário de Goiás, o assessor técnico do Instituto para Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), Leonardo Machado, disse que isso pode travar o mercado goiano.

“A questão dos navios é muito preocupante porque os países árabes são importantes compradores de carne, milho e soja nosso. Isso pode causar um impacto de travar essa comercialização,  então a gente espera que resolva isso bem rápido para que não fique no prejuízo, tanto para o Brasil quanto para Goiás”, afirma.

Machado esclarece ainda que, os produtores também estão preocupados por conta do período de colheita do milho. “Porque pode acontecer de parar o mercado, principalmente o de milho. Estamos no período de colheita de milho safrinha, então, qualquer problema que possa trazer, pode afetar a comercialização. Por enquanto, parece que se resolveu na parte jurídica com a liminar para abastecer os navios e aguardamos que isso seja resolvido em breve, disse.

 De acordo com o especialista, outras medidas do governo  Bolsonaro preocupam a produção de grãos em Goiás, como a reforma Tributária que pode deixar o custo produtivo mais alto para o produtor goiano.

“A gente tem algumas preocupações com a questão da reforma Tributária que pode causar alguns impactos. Como bem se sabe, o país ele já sofre muito com a carga tributária agressiva, e a gente pensa que isso pode trazer grandes preocupações. Entre essas preocupações está a criação de tributos a mais para o produtor, que faz com que o custo de produção fique muito alto”, alerta Machado.


Leia mais sobre: / / / / / / Empresas e Negócios