22 de novembro de 2024
Polícia Federal • atualizado em 17/08/2023 às 12:40

Na 14ª fase da Operação Lesa Pátria: cantora gospel e outras nove pessoas são presas preventivamente

A operação contou com a colaboração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público Federal (MPF) e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
Cantora gospel Fernanda Ôliver. Foto: Reprodução/YouTube
Cantora gospel Fernanda Ôliver. Foto: Reprodução/YouTube

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (17) dez pessoas suspeitas de participar da invasão ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8 de janeiro. Entre os presos está a cantora gospel tocantinense Fernanda Ôliver, que mora em Goiânia e tem quase 140 mil seguidores no Instagram. Ela é autora da música chamada de “Hino das Manifestações” pelos golpistas.

A prisão faz parte da 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os crimes contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo. Além das prisões preventivas, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em cinco estados.

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Segundo a PF, os alvos desta fase são suspeitos de terem fomentado o movimento violento chamado de “Festa da Selma”, que era um codinome usado para se referir às invasões. Eles usaram o termo para convidar e organizar transporte para os manifestantes, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. O grupo recomendava ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendia termos como “guerra”, “ocupar o Congresso” e “derrubar o governo constituído”.

A operação contou com a colaboração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público Federal (MPF) e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Os presos serão indiciados pelos crimes investigados e encaminhados ao sistema prisional. A PF informou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos no ataque aos prédios públicos.


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