Após alguns meses fechado para reparos e reformas, o Museu de Arte de Goiânia (MAG), localizado no Bosque dos Buritis, Setor Oeste, reabre as portas para o público goianiense. Na próxima terça-feira (2), às 19h, o Museu retoma as atividades com programação que celebra os 82 anos do Batismo Cultural da capital, com exposição nacional e concerto musical.
Em sua reabertura, o MAG traz a exposição nacional “Mulheres na Gravura Brasileira”, além do lançamento da edição especial do ArteDoor e apresentação da Orquestra Sinfônica de Goiânia. A partir desta terça (2), o museu passará a funcionar todas as terças a sextas, das 8h às 17h. Aos sábados, domingos e feriados, atenderá das 8h às 18h.
Durante os últimos meses, o prédio do MAG recebeu reparos na estrutura elétrica, hidráulica, pintura, fachada e as obras das exposições permanentes passaram por restauro e limpeza. Nesse período, o funcionamento foi somente interno e administrativo .
O prefeito Rogério Cruz destacou a importância da reabertura. “Museu é sempre um lugar que merece atenção, cuidados e respeito por toda sua história. O nosso MAG guarda arquivos importantíssimos, obras renomadas e diz muito sobre a história de Goiânia. Estou muito feliz em poder participar e contribuir com este momento de reabertura. Vamos comemorar o Batismo Cultural em grande estilo, como nossa cidade merece”, afirmou o prefeito.
De acordo com o secretário municipal de Cultura, Eduardo de Souza, reabrir o MAG foi um grande anseio por parte da comunidade e da classe artística. “Após alguns reparos, o museu estará novamente aberto à população e isso nos enche de alegria. É um prédio muito antigo, que requer recorrentes intervenções, precisa de cuidados constantes e ainda tem detalhes que precisam ser reparados. É um local cheio de memórias da nossa cidade e nada mais certo do que reabrir na semana do Batismo Cultural. Será uma noite linda, com Orquestra e uma exposição maravilhosa”, convidou o secretário.
A exposição “Mulheres na Gravura Brasileira” traz as mais importantes gravadoras nacionais, como Regina Kartz, Maria Leontina, Maria Bonome, Anna Letycia, Dineia Dutra, Fayga Ostrower, entre outras. É resultante da junção de duas colações: Bassi-Fratus e MAG, ambas com as mais variadas técnicas da gravura: litografia, gravura em metal, serigrafia, monotonia, maneira negra e mais
Essas mulheres, entre muitas outras, contribuíram de maneira fundamental para a gravura brasileira, enriquecendo-a com suas visões únicas e ampliando os horizontes dessa forma de arte. Elas não apenas conquistaram seu espaço em um meio predominantemente masculino, mas também abriram caminho para futuras gerações de gravuristas, transformando a cena artística do Brasil.
Além da exposição nacional, em sua reabertura, o MAG recebe também a exposição ArteDoor – edição especial pelo Batismo Cultural. O projeto é realizado por meio da parceria entre Secult e Associação Goiana de Artes Visuais (Agav).
Nesta edição, serão 82 obras no total, sendo 20 projetadas virtualmente e 62 expostas fisicamente no MAG. Todas elas serão impressas em 82 outdoors espalhados pela cidade durante o mês de julho.
O MAG foi inaugurado no dia 20 de outubro de 1970, tendo funcionado, em seus primeiros tempos na Praça Universitária. Destinado às artes visuais, o MAG foi transferido para o Bosque dos Buritis em 1981. Centenas de obras, de diferentes linguagens artísticas, compõem o seu acervo, formado pelos nomes de maior representatividade da arte brasileira, como Siron Franco, Antônio Poteiro, Frei Confaloni, DJ Oliveira, Gustav Ritter, Cleber Gouvêa, Amaury Menezes, Maria Guilhermina e outros.