O Ministério Público do Rio de Janeiro informou através de nota nesta terça (09) que abriu um inquérito civil para investigar a Confederação Brasileira de Futebol por conta da votação na entidade em que foi reduzido o peso do voto dos clubes nas eleições da CBF.
O inquérito vai investigar se houve violação ao direito à transparência na administração da entidade. “Os administradores da entidade teriam realizado uma assembleia deliberativa em 23 de março deste ano sem que os clubes tenham sido regularmente notificados a comparecer ao ato, como previsto na Lei Pelé”, diz a nota.
O inquérito foi aberto após solicitação do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), em 31 de março. Leite pediu que a assembleia fosse considerada nula pela entidade ter descumprido a legislação que determina que as assembleias devem ter a presença dos clubes das séries A e B.
A votação acabou dando peso maior ao voto das federações estaduais. Descontentes com a decisão da assembleia, os clubes também articularam para discutir o assunto no começo de abril.
“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou nesta segunda-feira (8/5) inquérito civil para investigar uma possível violação do direito à transparência praticada pela administração da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os administradores da entidade teriam realizado uma assembleia deliberativa em 23 de março deste ano sem que os clubes tenham sido regularmente notificados a comparecer ao ato, como previsto na Lei Pelé. De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo Terra, responsável pelo inquérito civil, a assembleia resultou na alteração do regimento interno da CBF, reduzindo o peso do voto dos clubes nas eleições internas da entidade.” (Folhapress)