Morto em março de 2016, o holandês Johan Cruyff faria 70 anos nesta terça-feira (25). Ele lutava contra um câncer no pulmão. A doença havia sido diagnosticada em outubro de 2015.
O ex-jogador foi um dos maiores ídolos holandeses da história do futebol. Com apenas 17 anos, iniciou sua carreira no Ajax. Ganhou destaque no início da década seguinte, ao ser o líder do Ajax tricampeão europeu (1971, 1972 e 1973).
Em agosto de 1973, se transferiu para o Barcelona. Na época, Cruyff era o detentor do prêmio Bola de Ouro, concedido pela revista France Football ao melhor jogador da Europa.
Principal jogador da seleção holandesa na Copa do Mundo-1974 -time que ficou conhecido como “Laranja Mecânica-, ele imortalizou a camisa 14. Mesmo com a derrota na final para a anfitriã Alemanha Ocidental, Cruyff deixou o torneio sendo chamado por alguns de “Pelé Branco”.
Em 1979 deixou o Camp Nou para jogar no futebol dos Estados Unidos. Lá vestiu a camisa de Los Angeles Aztecs e Washington Diplomats.
Dois anos mais tarde, Cruyff retornou à Espanha para atuar durante três meses pelo Levante, então na segunda divisão.
Em seguida, voltou para o Ajax. Permaneceu no clube por dois anos, mas irritado por não receber proposta de novo contrato, assinou com o Feyenoord, principal rival, onde encerrou a carreira em 1984.
Em 19 anos como profissional, marcou 392 gols em 520 partidas.
RAIO X
Hendrik Johannes Cruyff
NASCIMENTO
25.abr.1947 (68 anos), em Amsterdã (HOL)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
COMO JOGADOR:
Três vezes eleito melhor jogador da Europa (1971, 1973 e 1974)
Campeão mundial interclubes (1972)
Tricampeão europeu (1971, 1972 e 1973)
Campeão espanhol (1974)
Nove vezes campeão holandês (1966, 1967, 1968, 1970, 1972, 1973, 1982, 1983 e 1984)
Vencedor da Copa do Rei (1978)
Seis vezes vencedor da Copa da Holanda (1967, 1970, 1971, 1972, 1983, 1984)
COMO TÉCNICO:
Campeão europeu (1992)
Duas vezes vencedor da Recopa Europeia (1987 e 1989)
Tetracampeão espanhol (1991, 1992, 1993 e 1994)
Vencedor da Copa do Rei (1990)
Duas vezes vencedor da Copa da Holanda (1986 e 1987)
(Folhapress)
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