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Meio Ambiente
| Em 11 meses atrás

Mortandade de abelhas ligada à pulverização de defensivos preocupa também em Goiás

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A mortandade de abelhas ligada a pulverização de agrotóxicos em Goiás é fator de preocupação e pouco estudada. A morte de abelhas por causa de defensivos agrícolas que tem sido denunciada em outros estados não é quantificada em Goiás, mas ela existe.

O fato é que, se há uso de defensivos agrícolas como o fipronil e o glifosato, então há morte e contaminação de abelhas nas proximidades. E esse uso é realidade nas lavouras goianas, com esses dois produtos entrando também como contrabando.

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Esta reportagem é a terceira de uma série que o Diário de Goiás preparou especialmente para abordar as implicações do consumo de agrotóxicos em Goiás e no Brasil.

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Lenta ou devagar, morte é certa por alguns defensivos

Os pesquisadores locais abordam o problema como uma “morte lenta ou não” no caso do fipronil. Ou seja, quando ele é usado, ou mata as abelhas imediatamente, ou extermina lentamente, minando de forma gradativa a capacidade de reprodução de colônias inteiras.

Esse agrotóxico, especialmente, causa intoxicação aguda e morte instantânea de abelhas quando usado em grandes quantidades. Em pequenas quantidades, classificadas como “não-letais de imediato”, o mesmo produto diminui o vigor das abelhas, gera perda de resistência e a morte de rainhas.

Assim, vai matando as colônias paulatinamente, explica ao Diário de Goiás o doutor em biologia celular, Pedro Vale de Azevedo Brito, professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele se dedica a estudar os efeitos dos agrotóxicos sobre o sistema digestivo das abelhas.

Uso diverso

O fipronil é indicado contra o bicudo do algodão, a larva-alfinete no milho, a lagarta-elasmo na soja, por exemplo. Mas aparece domesticamente em mata-moscas e até coleiras de cães e gatos contra pulgas e carrapatos.

Mortantade de abelhas preocupa – Foto: Divulgação / Epagri-Santa Catarina

Ele foi banido na Colômbia, Costa Rica e maior parte da Europa. Mas o uso corre livre em mais de 90% do Brasil , especialmente após a liberação pelo governo de Jair Bolsonaro, em 2020, de uma “nova versão” do produto.

O governo passado se destacou pelo recorde na aprovação de defensivos e um óbito por intoxicação por agrotóxicos a cada três dias, segundo levantamento jornalístico da Agência Pública.

Glifosato causou morte de abelhas por infecção intestinal

O professor Pedro Vale acrescenta que resultados de análises em laboratório realizadas nas suas pesquisas não deixaram dúvidas também sobre o perigo de outros agrotóxicos.

“O glifosato, por exemplo, é tido como inofensivo para abelhas, mas fornecemos ele em baixíssima quantidade para elas e percebemos alterações na parede intestinal das abelhas”, salienta Pedro Vale. Ele é especialista em biologia celular.

Essas alterações, explica o professor, foram identificadas como infecção gerada pelo defensivo.  Com mais dois colegas, ele participa de pesquisa na região de Itaberaí que aponta para a necessidade de monitoramento e sobre o cenário.

Segundo o especialista, um só apicultor da cidade perdeu subitamente entre 20 e 30 colmeias. E a suspeita de contaminação por defensivos veio rápida porque as mortes ocorreram após uma única pulverização. A puverização ocorreu em lavoura de milho na região próxima do apiário que o apicultor mantém na zona rural do município.

Mel em risco de contaminação

O pesquisador que estuda abelhas há oito anos, alerta que elas estão produzindo menos larvas, menos crias. Para agravar, o mel está sob risco de ficar contaminado. Pedro Vale relata que fez um experimento para comprovar isso.

Ele analisou o mel de algumas caixas fora de risco de contaminação e depois colocou essas colmeias em algumas fazendas com lavouras de laranja. Alguns meses depois, o pesquisador retornou: “Várias caixas morreram. Exames de laboratório também comprovaram que o mel continha agrotóxico, especialmente fungicidas e inseticidas”, pontuou.

Laranjeiras

A escolha de laranjais para a pesquisa interliga fatores como florada rica em néctar e pólen e uso de defensivos agrícolas. A laranja, conforme o mais recente levantamento divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 6 de dezembro, continua sendo um dos dois produtos com maior concentração de agrotóxicos no Brasil. O outro é o pimentão.

Por outro lado, o mesmo levantamento apontou que o risco agudo oferecido pela laranja vem caindo desde 2013 (de 12%, passou a 0,3% em 2018, e 0,6% em 2022). O risco agudo está ligado ao dano potencial à saúde com o consumo de grande porção de um produto que pode ter contaminação.

Mas isso tem relação com humanos, não com insetos. E, ironicamente, espécies muito afetadas, como abelhas, são essenciais para a cadeia agrícola de alimentos. Como Goiás é grande produtor de alimentos, a morte de abelhas ligada a pulverização de agrotóxicos é fator que merece mais atenção e estudo.

Falta financiamento para pesquisas sobre mortandade de abelhas

Contudo, o número de pessoas que pesquisam abelhas em Goiás, é pequeno, destaca Pedro Vale. Além disso, faltam financiamentos e laboratórios para estudos mais específicos. Isso explica não haver estudos mais aprofundados sobre o peso dos pesticidas para o extermínio de colônias de abelhas em Goiás.

O que ele observa é uma alta correlação entre áreas de pastagens, as grandes lavouras e o uso de irrigação como agravante em algumas regiões para a morte de insetos polinizadores como abelhas, em Goiás.

No caso de Itaberaí, por exemplo, o estudo ainda não concluiu, mas até aqui permite, segundo o pesquisador, ver a correlação entre a morte de abelhas e a contaminação do mel por agrotóxicos. “Conseguimos detectar o mel contaminado, a mortalidade das abelhas e a relação com as grandes fazendas, as que pulverizam mais”, conclui.

Pesquisador alerta para uso racional

O pesquisador destaca que frequentemente lhe perguntam qual a solução e se ela só é possível com o fim do uso de defensivos. Como resposta, ele apresenta a seguinte opinião: “Temos que ser realistas. É sonho pensar que o uso de agrotóxicos vai ser suspenso no Brasil. É impossível, mas é possível um uso ideal, racional, inteligente dos produtos”, argumenta.

O professor explica que a cultura dos produtores ainda está concentrada em fazer o uso “preventivo” de pesticidas. Ou seja, o manejo ocorre com pulverizações de agrotóxicos semanalmente, por exemplo, mesmo sem que haja qualquer indício de necessidade, de existência de praga que ameace as plantações. E cita que isso tem sido muito comum nas lavouras de tomate.

“Não existe inseticida preventivo, é dinheiro jogado fora se não tem insetos para matar. E é preciso fazer acompanhamento agronômico, ver a taxa de infecção por pragas e só pulverizar a plantação quando houver necessidade. O agrotóxico é um remédio, igual a quando é preciso tomar um antibiótico. Ninguém toma antibiótico todo dia e muito menos antes da doença, do problema”, compara.

Além desse argumento, ele inclui outros necessários para mudar a cultura dos produtores, dessa vez pensando em poupar as abelhas da morte pela pulverização de inseticidas, especificamente. “Não se deve pulverizar de dia, nem quando as flores estiverem abertas, além de evitar as correntes de vento, por exemplo”, citou.

Produto foi restringido em Goiás

A preocupação com evitar a mortandade de abelhas ligada a pulverização de agrotóxicos em Goiás levou a uma lei restringindo o uso do fipronil. A lei, de abril de 2023, foi proposta pelo deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Desde então, está proibida a pulverização “próximo de propriedades que realizam atividade de apicultura”. A intenção é reduzir a mortalidade e o extermínio de abelhas e prevenir os efeitos das adversidades ambientais.

“Pesquisas mostram que a aplicação do fipronil é prejudicial devido ao contato das abelhas com o pólen das plantas tratadas com o agrotóxico. O que contamina toda a colmeia e, consequentemente, os produtos feitos com o mel”, justificou o deputado no projeto que deu origem à nova legislação.

Defensivo contrabandeado agrava risco de mortandade de abelhas

O biólogo Armindo Vieira do Nascimento Júnior é um apicultor que produz em média 12 toneladas de mel por ano. Ele coordena a Escola de Apicultura de Goiás e explica que a situação no Estado exige alerta para o uso de agrotóxicos contrabandeados.

Conforme ele, o inseticida sem origem legal é usado sem controle por alguns produtores rurais. Isso é o que representa, em sua visão, o maior problema hoje. “Junto com a falta de profissionalização de muitos apicultores”, acrescenta.

O apicultor destaca que os criadores que se profissionalizaram têm acesso a técnicas e informações para minimizar o impacto dos inseticidas sobre as abelhas. Além disso, frisa, eles estão mais instruídos para denunciar e pedir indenização quando suas criações são atingidas.

Ele aponta que um exemplo de conhecimento importante hoje é o uso de imagens de satélite para mapear os riscos para a criação de abelhas. É necessário lembrar que elas voam em perímetro de até um quilômetro e meio distante das colmeias. Sabendo pelas imagens quais lavouras representam risco, o produtor de mel deve fazer contato com os proprietários delas.

Aviso antes de pulverizar

Inclusive, Armindo cita que o Ministério Público Federal (MPF) expediu uma orientação a respeito para suprir a lacuna de uma lei específica, desde 2012. Segundo essa nota técnica, o produtor rural deve ser comunicado sobre a existência da criação nas proximidades da lavoura por escrito.

A comunicação deve incluir a latitude e longitude das colônias de abelhas. O produtor rural, por sua vez, é alertado de que o apiário precisa ser comunicado por escrito, com antecedência de 96 horas (4 dias), antes da pulverização ser realizada.

Armindo explica: “O apicultor então cerca o criadouro de abelhas com telas até que o produto seja absorvido no local pulverizado”. Segundo ele, mais riscos dos defensivos são enfrentados pelas abelhas dos criadores menores e não profissionais, devido à exigência de conhecimento e recursos.

De todo modo, com 40 anos de experiência no ramo, ele afirma que a produção goiana profissional de mel está entre as melhores e mais seguras.

“O amador sequer comunica sobre a criação para a Agrodefesa. Já o apicultor profissional realiza bateria de exames do mel produzido no Senai (Instituto Senai de Tecnologia de Alimentos e Bebidas). E é uma análise que contém mais de 80 parâmetros”, compara.

Um drama mundial

Abelhas são imprescindíveis para a polinização de culturas agrícolas e espécies silvestres de plantas. Ironicamente, lavouras que utilizam muitos defensivos agrícolas, como laranja e soja, carecem também muito de polinização.

A preocupação internacional é grande e existem pesquisas para mitigar a tragédia das abelhas. Em portugal um estudo mostrou que o uso de moléculas menos tóxicas que se degradam rapidamente, aliado a um manejo da aplicação dos produtos, podem minimizar os danos às colônias de abelhas. Detalhes do estudo foram divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo em 2022.

180 milhões de abelhas mortas no MT e BA

No Brasil, enquanto mudanças de manejo e de legislação não acontecem no nível necessário, a mortalidade é certa. Reportagem do jornal Folha de São Paulo de novembro de 2023 mostra dados alarmantes do cenário nacional.

Um levantamento do jornal revelou que exames comprovaram que “o Fipronil vitimou 100 milhões de abelhas no Mato Grosso, em junho, 80 milhões na Bahia, em julho, e também, provocou, em janeiro, perdas em Minas Gerais”.

Na Bahia, o surto matou 1.500 enxames de 32 produtores, cita a reportagem. Organizados em cooperativas e associações, os criadores fizeram mutirão para seguir o protocolo previsto nesses casos: recolher as amostras, registrar boletim de ocorrência, e queimar todo o mel e cera produzidos.

A reportagem revelou ainda a falta de compromisso técnico de engenheiros agrônomos com o assunto. Fontes do jornal informaram que o Ministério Público identificou que um único agrônomo tinha emitido 1.450 receituários para o fipronil em duas semanas.

Na verdade, o agrônomo investigado havia deixado as folhas assinadas nos balcões das agropecuárias onde era responsável técnico. O produto saia de qualquer jeito, para qualquer um.

Protestos e mobilização no Brasil

No dia 23 de novembro último, na Câmara dos Deputados, vários apicultores denunciaram a mortandade de abelhas e pediram o banimento do fipronil no Brasil.

Na ocasião, Ricardo Orsi, presidente da comissão técnico-científica da Confederação Nacional de Apicultores, explicou o poder destrutivo do Fipronil em uma publicação da Agência Câmara de Notícias. “Fizemos várias diluições para chegar àquilo que queríamos (0,4 nanograma por abelha). Realmente, não matou nenhuma abelha imediatamente. Mas, em oito semanas, não tinha mais uma colônia dentro da colmeia: em quatro semanas, já não havia mais postura da rainha; em seis semanas em área de cria fechada, pré-pupa e pupa reduziram significativamente; e, em oito semanas, perdemos todas”.

O que diz a fabricante de fipronil

A empresa alemã BASF adquiriu o fipronil em nível global em 2003, e manteve a patente no Brasil até 2011. A partir daí o produto passou a ser comercializado por outras empresas, embora a marca se mantenha associada ao inseticida.

A empresa relaciona os problemas causados pelo inseticida, tais como a morte de abelhas, a uso irregular e não às características do produto. Por outro lado, defende regulamentação restringindo o fipronil no caso de aplicação foliar (direto sobre as folhas).

O Diário de Goiás ouviu a BASF sobre a mobilização crescente, pedindo o banimento do fipronil, relacionando a mortandade massiva de abelhas pelo produto em diferentes estados.

Confira a resposta da Basf:

A BASF reforça a sua preocupação e tem acompanhado de perto os incidentes registrados nos últimos anos envolvendo mortes de abelhas ligadas ao ingrediente ativo fipronil no Brasil. Nós estamos comprometidos com a proteção da biodiversidade e com a segurança alimentar. As abelhas são essenciais para a agricultura e para o meio ambiente e precisam ser protegidas contra o uso indevido de defensivos agrícolas.

Embora o uso legal e correto do fipronil, de acordo com a legislação do país, seja uma ferramenta importante para os agricultores brasileiros protegerem suas colheitas de uma forma que não impacte as abelhas, sabemos que estes polinizadores podem ser expostos a doses letais se o fipronil for utilizado de maneira incorreta e sem o respeito das boas práticas agrícolas.

Apoio à fiscalização

O uso indevido de defensivos agrícolas é ilegal e a BASF apoia a fiscalização rigorosa por parte das autoridades governamentais para evitar que isso ocorra. Isto inclui tanto o comércio ilegal de produtos como a utilização indevida nas lavouras. Trabalhamos de forma responsável para que os nossos produtos sejam comercializados em canais legais a agricultores responsáveis. Também trabalhamos junto aos nossos clientes para promover a utilização segura, legal e eficaz dos nossos produtos.

Em relação aos recentes casos de mortes de abelhas no Brasil relacionados ao fipronil, nosso entendimento, a partir das evidências disponíveis, é que se trata do uso indevido durante a aplicação foliar, modalidade de aplicação que não é recomendada em nossos produtos à base de fipronil desde 2011 devido ao risco de exposição às abelhas.

No entanto, ainda reiteramos a nossa preocupação com qualquer incidente e particularmente com o número de relatos de mortes de abelhas no Brasil nos últimos anos, dada a importância que o país tem para a segurança alimentar e para a biodiversidade em todo o mundo. É por isso que apoiamos uma regulamentação em nível federal que venha a restringir o uso de fipronil para aplicação foliar.

Empresa não é a única a vender

A BASF manteve a patente do fipronil até sua expiração em 2011 e continua comercializando produtos à base de fipronil no Brasil. No entanto, dado que a patente expirou, há outras empresas em todo o mundo que também comercializam fipronil.

Nossos produtos são recomendados para importantes usos, como tratamentos de sementes, aplicações em sulcos e em outros usos, como no controle de formigas e cupins.

Para tratamento de sementes e aplicações em sulcos, o produto é incorporado abaixo da superfície do solo. Isto significa que não há contato direto com organismos sensíveis da superfície, como abelhas ou outros polinizadores, sempre e quando produtos à base de fipronil da BASF sejam utilizados de acordo com as recomendações de bula e respeitando as boas práticas agrícolas.

A BASF apoia medidas baseadas em evidências para reduzir a mortalidade das abelhas. Isto inclui a exclusão da aplicação foliar, a educação dos agricultores e a melhoria do envolvimento e da comunicação entre agricultores e apicultores.

Estudo das melhores práticas

Participamos de iniciativas que promovem ações educativas e de diálogo entre agricultores e apicultores, como a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A) e a CropLife Brasil [associação que representa as fabricantes de defensivos no Brasil]. Em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), estamos estudando as melhores práticas agrícolas para promover a boa convivência entre os produtores brasileiros de soja e de mel.

O Brasil possui um rigoroso processo de registro de defensivos agrícolas, com a avaliação de três órgãos do governo federal competentes pelo tema: o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que atesta a eficiência agronômica, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que examina os riscos ambientais e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avalia os riscos para a saúde humana. Os padrões adotados pelo Brasil para o registro de defensivos agrícolas estão em conformidade com os padrões internacionais.

A BASF está interessada em um diálogo construtivo com todas as partes envolvidas para encontrar o melhor caminho a seguir, abordando o objetivo comum de proteger o meio ambiente e, ao mesmo tempo, produzir alimentos seguros e acessíveis para uma população crescente.

Diário de Goiás preparou série

Para a produção desta série de reportagens, foram consultados cientistas, pesquisadores de campo, produtores rurais e órgãos públicos, além de levado em conta o conteúdo de dezenas de publicações a respeito.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.

Tags: Agrotóxicos